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31 janeiro 2011

O prazer do desconhecido


O prazer do desconhecido

Não era bem uma novidade pra ela, ela sabia diversas amigas que cometiam aquela 'loucura'. E nunca teve vontade de fazê-la, até o dia de hoje. Ela não sabia nem explicar o porquê desse desejo súbito, mas ele havia surgido dentro dela com toda força, hoje ela queria se entregar àquela prática nada ortdoxa e sabia que não era por impulso, ao contrário, talvez fosse até por maturidade.

Ela pensou, "que gosto será que tem? Será doce ou amargo? Será que tem gosto de remorso ou gosto de quero mais?"

Ela começou a achar que aquilo nem era uma LOUCURA, como muitos pregavam. Algumas pessoas conhecidas faziam com tanta naturalidade, como se fosse o mesmo que escovar os dentes. Talvez nem fosse tão polêmico assim, podia ser que as pessoas que não experimetaram fizessem muito alrde desnecessário, só isso.


Hoje ela ia descobrir o sabor e as emoções que aquilo despertaria no seu corpo e mente. Seguiu adiante, confiante daquela experiência nova, ergueu a cabeça, encheu o peito e rumou em direção ao desconhecido. Se deleitou.

[Mente Hiperativa]

30 janeiro 2011

Ser ou não ser?


Ser ou não ser?

Eu sempre quis saber o que acontecia com o Shakespeare pra ele fazer aquela famosa pergunta: "Ser ou não ser?". Achei em algum lugar na net:
"É um questionamento filosófico usado por Shakespeare, quando Hamlet tem a difícil decisão ética de por fim ou não à vida do próprio tio, que supunha ter assassinado seu pai, o rei, para casar-se com a rainha, sua mãe e, assim, assumir o trono.
A questão que se coloca está na dimensão do que fazer com o punhal. No entanto, Shakespeare eleva o plano da questão para uma dimensão mais sublime, superior, em uma palavra: existencial. Faz o príncipe da Dinamarca indagar-se pelo que realmente é importante, colocando a questão sob a ótica de sua felicidade, na dimensão moral do agir interior."
[Mente Hiperativa]

29 janeiro 2011

Dormindo com o inimigo


Dormindo com o inimigo

Cláudio era um jovem atleta de sucesso, apesar da pouca idade já tinha bastante dinheiro para usufruir, além de muita energia e ousadia. Certa ocasião, após uma competição em outra cidade ele estava louco por uma boa diversão, foi pra uma festa e acabou conhecendo uma bela garota. Seus olhos eram claros, ela era bonita e atraente, bastante saudável. Eles se beijaram e ficaram por horas, e mesmo ela sendo um pouco 'devagar' no ponto de vista dele, ele a chamou pra conhecer o hotel em que ele estava hospedado. Ela hesitou bastante, mas acabou caindo na conversa dele. E foi.

Logo que entraram e fecharam a porta uma paixão lasciva tomou conta dos dois, paixão de uma noite só -é verdade- mas de uma noite bastante longa. Regaram-se de vinho, a fumaça tomou conta do quarto, como uma névoa... Só conseguiam enxergar os próprios corpos, entrelaçados, unidos prazerosamente num só, não se desprendiam um só minuto.

Ele estava repleto de desejo por aquela loira linda, queria possuí-la da forma mais prazerosa que pudesse, ela relutou um pouco, não sei se de charme ou se falava sério. Cláudio tanto insistiu que acabou convencendo-a em fazer sexo sem preservativo, ela havia dito que tomava pílula e que de acordo com a tabelinha não estava no período fértil. Mesmo assim ela hesitou às investidas de Cláudio. Ele nem estava preocupado com uma gravidez, visto que no dia seguinte iria embora daquela cidade e nunca mais veria aquela garota novamente.

'Você toma a pílula do dia seguinte', ele disse, na sua última investida. No fim das contas ele tanto fez que ela acabou cedendo. Ele estava certo de que depois daquele dia nunca mais a encontraria e que por isso ela jamais teria qualquer importância na sua vida, ENGANOU-SE. Seguiram o encontro casual até o raiar do dia. Pela manhã o clima esfriou e eles dormiram, enfim. Quando se acordou Cláudio não a viu ao seu lado na cama, procurou as roupa e os sapatos dela e não encontrou. Verificou logo seus pertences de valor, passou pela sua cabeça que teria sofrido um assalto ou golpe, mas encontrou tudo no seu devido lugar, o golpe havia sido bem maior do que ele poderia imaginar. Foi até o banheiro na esperança de que ela estivesse lá, mas não estava mais, havia ido embora sem se despedir, mas fez questão de deixar no espelho uma mensagem escrita com batom:

"Dançou, pegou HIV, e você que pediu."

Cláudio estava arrependido, com muito medo, sabia que existia a chance de não ter contraído o vírus, mas ainda assim a sombra de dúvida o deixou estremamente inquieto e deprimido. Se achou um tolo, por julgar a saúde de uma garota apenas pela sua beleza. Ele não sabia que doença não reconhece idade, sexo ou beleza, ela ataca qualquer um, sobretudo os descuidados. E o pior de tudo, que mais lhe causava angústia, ELE que insistiu em fazer daquela forma, ela estava com a razão, de certa forma ELE que pediu pra pegar a doença.

É preciso cuidado, o vírus está solto, contamina não só homossexuais, como se dizia no início da doença, mas também heterossexuais; hoje em dia, com a invenção do viagra, cada vez mais idosos tem contraído o vírus; e com a iniciação sexual cada vez mais cedo muitos adolescentes já tem o HIV em seu organismo. Hoje em dia não se fala mais em grupo de risco, mas em conduta de risco; hoje não se reconhece mais a cara dos portadores, mas é possível predizer sua conduta.

[Mente Hiperativa]

28 janeiro 2011

A saudade de Vitória


A saudade de Vitória

Leia antes a primeira parte:

Vitória do marinheiro



Aquele marinheiro era mesmo muito diferente dos outros caras que Vitória havia conhecido. Como pôde aparecer num dia e no outro embarcar num cruzeiro por seis meses? Como pôde deixá-la assim? Nenhum outro cara havia a deixado, nenhum conseguiu fazer com que ela sentisse sua falta. Só esse tal marinheiro.


Realmente ele era diferente dos outros, Vitória não tinha a menor dúvida, ele simplesmente NÃO fez tudo que os outros caras faziam como mandar flores e ligar no dia seguinte e ainda assim -e talvez justamente por isso- ela se apaixonou por ele.

Onde estava esse tempo todo? Por que não apareceu um pouco antes?

Bem... Talvez se tivesse aparecido um pouco antes teria sido só mais um a lhe telefonar e mandar flores. Pensando bem talvez a dificuldade de concretizar aquele amor é que o tornou tão especial além, é claro, do seu jeito desajeitado, o que pra Vitória era um charme.

Foi difícil se despedir dele e deixá-lo seguir mar adentro, mas ela não poderia impedi-lo. Seu consolo foi poder lembrar-se daquela noite em que passaram juntos, abraçadinhos.

Logo que o marinheiro partiu Vitória pensava nele todos os dias, toda hora e não conseguia nem olhar pra qualquer garoto. Eles se falavam com pouca frequência, pelas próprias dificuldades impostas pelo cruzeiro marítimo, mas não deixavam de trocar emails e, quando possível, ligações telefônicas.

O tempo passa e Vitória volta a sair com as amigas, vai pra balada, paquera os garotos e até fica com alguns, ok, ela não é de ferro, e são 6 meses. Mas ela percebe que nenhuma companhia é como a do marinheiro, nenhum é divertido como ele. Ela cansa das pessoas, e volta a se apegar somente ao seu marinheiro, ela já contava os dias para sua volta.

No navio, o marinheiro trabalhava demais e tinha pouco tempo pra pensar na sua amada que deixara pra trás, só quando chegava na sua cabine, exausto. Ele olhava o presente que ela deu pra acompanhá-lo durante a viagem, uma espécie de amuleto para protegê-lo, e se lembrava dela. Não conseguia ainda entender como as coisas ocorreram de forma tão rápida, apenas uma noite e parecia que ele a conhecia há anos.

Será o amor?


[Mente Hiperativa]

27 janeiro 2011

Deixa eu sonhar


Deixa eu sonhar

Quem disse que não pode?

Na minha cabeça eu posso tudo!

Deixa eu sonhar...
Que no meu mundo eu sou rei
Tudo eu posso, tudo eu faço
Na minha fantasia tudo acontece,
Tudo é bonito e colorido
O improvável é recorrente,
O impossivel é apreciável.
Deixa eu sonhar!

[Mente Hiperativa]

26 janeiro 2011

Pílula do dia anterior


Pílula do dia anterior

Acho um absurdo o uso da pílula do dia seguinte...
Como uma pessoa pode aliviar sua inconsequência matando uma vida em potencial?
Que escrúpulos uma pessoa dessa pode ter?

Cada um tem suas desculpas e seus motivos, mas pra mim é uma atitude injustificável.

Penso que deveria haver a pílula do dia ANTERIOR, que penetrasse na corrente sanguínea e atingisse o cérebro dando um pouco de juízo e cautela às pessoas, afinal há TANTAS formas e métodos de se evitar uma gravidez.

Além das consequências óbvias de morte do embrião, ainda há as consequências no organismo da mulher que usa a pílula do dia seguinte, ela é uma verdadeira BOMBA de hormônios. Saiba que um único comprimido equivale à METADE de uma cartela de anticoncepcionais comuns, então agora imagine uma mulher que tomou duas dessa no mês, é o mesmo que UMA cartela inteira de anticoncepcional.

Isso sem falar nas implicações éticas e morais de abusar desse tipo de medicamento e de toda a conduta que ele dá amparo.

Não quero ser moralista, até porque não sou a pessoa mais indicada pra ditar um comportamento adequado, tenho meus defeitos e já cometi meus erros, tenho consciência disso. Mas sempre assumi as consequências dos meus atos, não tento resolvê-los com outros erros ainda maiores.

A vida deve estar sempre em primeiro lugar, sempre.

[Mente Hiperativa]

25 janeiro 2011

Até que a chave os separe


Até que a chave os separe

Casamento já foi coisa séria, já foi pra vida toda, já foi uma 'condenação' (seja isso bom ou ruim). E hoje o que é o casamento? Escuto muitas pessoas tratarem o tema com desdém:
'Ah, vou casar, se não der certo é só separar'. Pois é, as pessoas falam e agem assim, como se o casar e separar fosse o mesmo que trocar de roupa.

E assim as pessoas estão casando e descasando, e casando novamente, três, quatro, cinco vezes, ostentando currículos cada vez maiores. Vivem uma relação frágil, repleta de desrespeito, infidelidade, falta de companheirismo e muitas vezes só de aparência. Definitivamente, essa não é a relação que eu quero pra mim mas será que existe, hoje em dia, chance do casamento dar certo, dele durar?

Hoje eu vejo tanta gente desistir de tudo na primeira dificuldade, fica parecendo que nada daquilo valia pena, parece que todo aquele sentimento era de mentira, fingimento. Olho pra trás e vejo o casamento dos meus avós, que durou de fato até que a morte os separasse. Não foi o casamente perfeito, de novela, afinal esses só existem na ficção. Houve momentos difíceis, problemas e desentendimentos, mas o amor não se abalou com essas coisas, foi tudo coisa pequena perto do enorme sentimento que havia entre eles.

Quando eu era pequeno achava tão bonito quando vovô chegava tarde da noite em casa e vovó -que a essa hora já estava cochilando na cama- descia pra vê-lo jantar, sentava-se à mesa e ficava contemplando ele, perguntava como foi seu dia. Muitas vezes ela fazia seu almoço especial, perguntava se ele gostou, fazia doce de banana que ele gostava. Era muito amor, mesmo depois de quase 50 anos de casados, foi amor de verdade, não houve chaves, nem contratos, nem aparência, só sentimento, tão forte que foi capaz de passar por cima das dificuldades que a vida impôs. Espero viver uma história assim.

[Mente Hiperativa]

24 janeiro 2011

Banho de chuva


Banho de chuva

Acordei tarde

Chovia
Fui ao quintal
E tomei um banho
De chuva
Lavei a alma
E o corpo
Limpei a pele
Com a água fria
E pura
Que escorria
Lentamente
Pelo meu corpo
Senti alívio
E prazer
Me saciei
Me limpei
De toda sujeira
Do corpo
E da alma



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Postagem relacionada:
Dia de chuva
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[Mente Hiperativa]

23 janeiro 2011

Diferenças sexuais... Sobre homens, mulheres e cultura


Diferenças sexuais... Sobre homens mulheres e cultura

"O homem se mostrou perplexo e atemorizado diante dos "poderes femininos" como a menstruação e a gravidez (...) é por isso que se pode afirmar que os homens inventaram a cultura como uma defesa contra a natureza feminina"



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Roubei daqui:

http://allyne-evellyn.blogspot.com/2011/01/diferencas-sexuaissobre-homens-mulheres.html
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Postagem relacionada:
Simplista= s.m. e s.f. Pessoa que raciocina ou age com simplismo
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[Mente Hiperativa]

22 janeiro 2011

Medicina é desafio


Medicina é desafio

A paciente chega ao consultório para a primeira consulta do recém nascido, com 11 dias de vida.
- E então, mamãe, como está a alimentação do seu bebê? O que ele está comendo? - Pergunta a médica.

- Leite ninho, ela responde tranquila de si.

- MAS COMO ASSIM LEITE NINHO??? Ele só tem ONZE dias de vida, então você não sabe da importância da amamentação exclusiva até os seis meses de idade? Ninguém lhe explicou no posto de saúde ou na maternidade?

- Não, senhora.

- Porque eu trabalho doutora, não tenho tempo.

- Que trabalho é esse que não teve licença maternidade?

- Eu distribuo panfletos para um político.

- Qual é o político?

- Não lembro o nome, sei que é uma mulher.

- É seu primeiro filho?

- Não, é o quarto. E tive dois abortos, senão seriam seis.

Nessa hora a médica faz uma cara mista de espanto e dor.

- Todos tomaram leite ninho? - Pergunta a médica ainda sem acreditar no absurdo que acabara de ouvir.

- Isso mesmo.

- E como é feito o leite?

- Não sei, é mainha que faz.
Em seguida a médica explica à paciente todos os problemas de saúde que o bebê pode vir a desenvolver devido à ausência da amamentação materna, assim como a sua importância imunológica. Ela explica que leite de vaca é feito pra bezerro, que esse leite faz o organismo do bebê trabalhar bem mais pra poder eliminar substâncias que não são aproveitadas, provocando o aumento exagerado de peso e mau funcionamento do trato gastrointestinal e dos rins.

A doutora se esforça, mas sabe que será um esforço em vão, a própria paciente demonstra isso. Ela orienta a jovem mãe e faz tudo o que pode, espera que dê tudo certo para aquele pequeno bebe de 11 dias, ele precisará mesmo de muita sorte.

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Relato verdadeiro de uma consulta pediatrica que fiz na faculdade, devidamente preceptorado pela professora /médica. Além dos conhecimentos próprios da matéria pude conhecer um pouco dos desafios que encontrarei na profissão; nós estudantes aprendemos muito bem como as coisas devem ser feitas, mas muitas vezes por falta de instrução ou oportunidade as condutas não são devidamente seguidas pelos pacientes.

Como pedir a uma senhora que ela largue seu emprego para se dedicar apenas ao seu filho?
Será que ela pode viver sem esse dinheiro?

Como explicar a ela que o que está em jogo é a saúde do seu filho?

Já que ela não pode parar de trabalhar então porque não congela o leite materno (de acordo com a técnica adequada) para o cuidador do bebê oferecê-lo na sua ausência?
Mas será que ela tem geladeira e freezzer em casa?

Será que alguém já lhe falou sobre laqueadura quando estava na sexta gestação?
Planejamento familiar?

Medicina é mesmo um desafio!



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Postagem relacionada
Seio materno
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[Mente Hiperativa]

21 janeiro 2011

Adaptação ou acomodação?


Adaptação ou acomodação?

Painho vive me criticando pelo fato de eu me adaptar às mais diversas situações. Na verdade ele me critica por várias coisas... Inclusive ele me critica quando eu comento as críticas dele, mas bem, isso já é assunto pra outra postagem.


Até onde vale a pena se adaptar às circunstâncias? Meu pai me vê como um acomodado que se adapta às condições mais adversas, ele não compreende essa habilidade como sendo uma coisa boa. Algumas pessoas são assim, têm a cabeça fechada e pensam: "ou é assim ou eu não quero saber", só sabem viver se for daquele jeito, e tudo tem que estar sempre do seu jeito. Eu acho isso uma grande tolice... É falta de flexibilidade, a pessoa fica engessada em determinadas situações e se tiver que sair de lá não sabe como agir, sente que acabou-se tudo.

Prefiro acreditar que seja bem melhor se adaptar às condições, se moldar e se adequar ao mundo que vive sob constantes transformações. O mundo não pára, e quem está rigidamente preso à regras fica perdido no espaço/tempo; quem tem acapacidade de se adaptar, se modificar sem alterar sua essência, estará sempre dialogando com o mundo, com a situação presente.

Então esse papo retrógrado de manter-se a todo custo engessado em seus parâmetros não tá com nada, não coloca ninguém pra frente. Assim o mundo passa e você fica, preso em suas colocações, mas sem crescer, sem evoluir. É preciso se adaptar às mais diversas condições e ambientes.

[Mente Hiperativa]

20 janeiro 2011

Filho indesejado


Filho indesejado

Outro dia vi na televisão uma mulher falando com bastante naturalidade que tirou o filho, abortou ele porque era um 'filho indesejado', fruto de um 'descuido'.

Com a enorme quantidade de métodos contraceptivos (alguns inclusive gratuitos) como alguém ainda pode se descuidar?

E ainda assim, SE houve um descuido e a pessoa não quer o filho existem tantos caminhos pra se seguir, entregar o filho para um parente criar, deixá-lo num abrigo, orfanato, hospital ou mesmo na porta da casa de alguém. Mas porque matar um ser tão inocente e indefeso?

Filho indesejado... Pra mim essa expressão soa muito estranha, não consigo entendê-la, na minha cabeça não faz sentido. Como pode um filho ser INdesejado? Todo mundo sabe que sexo pode gerar filhos após nove meses, e então quem o faz (sobretudo sem proteção) não está desejando ter filhos?

Até compreendo que ele possa não ter sido Programado, ou que tenha vindo num momento não muito propício, até aí tudo bem, mas considerá-lo indesejado acho anti-natural demais. Não entendo como um filho pode não ser desejado.

Pensando bem esse papo de 'filho indesejado' é conversa dos tempos modernos, antigamente as pessoas se casavam e aguardavam que viessem os filhos, aos montes, segundo a vontade de Deus. Não havia filhos indesejados, havia os bastardos, mas isso já é outra coisa bem diferente.

Depois inventaram os métodos contraceptivos, a revolução e liberdade sexual tomou conta da sociedade, as pessoas passaram a dar prioridade à profissão, e hoje não querem muitos filhos, não querem ter filhos 'cedo', mas o pior de tudo é que não se cuidam pra que isso não aconteça. Sabe por que não se cuidam? Porque qualquer gravidez 'acidental' vão ali e fazem um abortozinho, como se fosse algo natural, como se fosse tomar um analgésico pra dor de cabeça.

[Mente Hiperativa]

19 janeiro 2011

Beleza inatingível



Beleza inatingível

Ela sempre foi uma criança linda, ruivinha, sorriso maroto, belo olhar. Cresceu, se tornou uma adolescente insatisfeita com seu corpo, se achava feia. Buscou tratamentos, cirurgias, produtos que prometem tranformar seu roso e corpo. Tentou de tudo, mas continuou se sentindo feia. Operou seios, barriga, pescoço, nariz, mas não operou a auto-estima. Tratou os cabelos, a pele, as mãos, os olhos, mas não tratou a percepção de sua auto-imagem. Trabalhou os músculos, tonificou-os, mas não malhou o cérebro. E nisso se foram quinze anos de sua vida, quinze anos de guerra contra um inimigo imaginário que apenas existe na sua cabeça.

E agora, linda garota, que tal buscar outro tipo de tratamento?

[Mente Hiperativa]

18 janeiro 2011

Quantidade ou qualidade?


Quantidade ou qualidade?

Hoje em dia é tão difícil arranjar tempo pra dar atenção à todas as pessoas que amamos, não se almoça mais diariamente com a família ou se 'perde' uma tarde inteira jogando conversa fora como antigamente. Hoje tudo tem que ser rápido pois temos muitos compromissos, horários, metas, trabalho, estudos... Comprimidos, apertados, empilhados, sufocando nosso dia inteiro.

Quem nunca se sentiu sem tempo pra nada nem pra ninguém?
Quem nunca se culpou por não ter tempo para o filho, pais ou mesmo um amigo?

Tempo faz uma falta... Pra isso precisamos organizar melhor nosso tempo e sobretudo usá-lo com intensidade. Assistindo TV outro dia vi uma psicóloga falando sobre os pais modernos, que têm pouco tempo para os filhos, enchem-os de presentes e educam os mesmos com limites bem largos, tudo isso na tentativa de compensar esse vazio, essa falta de tempo. Será que é uma boa troca? E o amor, a atenção e o carinho que toda criança tanto precisa? Será que os presentes e a falta de limite vão lhe proporcionar os mesmos benefícios?

Segunda a psicóloga disse -e eu concordo plenamente- é preciso utilizar com sabedoria o pouco tempo que se tem, caso você fique com seu filho 4hs por dia somente, não adianta estar apenas no mesmo espaço físico com ele, vendo tv, lendo jornal ou trabalhando no computador enquanto ele brinca sozinho. É o mesmo que vê-lo somente 15 minutos por dia.

É preciso aproveitar o tempo com qualidade, usufruir dele cada segundo quando se está do lado de quem se ama.

[Mente Hiperativa]

17 janeiro 2011

Meu tempo


Meu tempo

Espremi o relógio do tempo
Até que caísse bastante areia
Engasgou, mas saiu
O meu tempo passou
Agora levo a vida normal
Aquela areia suja saiu
Levou a dor de uma espremida
Mas valeu a pena
Agora a areia escorre tranquila

[Mente Hiperativa]

16 janeiro 2011

Mapa do cérebro


Mapa do cérebro
"o mapa do cérebro não poderá dizer mais sobre a mente do que um globo terrestre fala sobre o céu e o inferno"
Frase retirada do livro 'O livro de ouro da mente', de Rita Carter.



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Postagem sobre o livro

O livro de ouro da mente
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[Mente Hiperativa]

15 janeiro 2011

Bom ou bobo?


Bom ou bobo?

Nunca estaremos livres de sermos decepcionados, por mais que tenhamos cautela, e por mais verdadeiros e fiéis sejamos. A doação é uma via de mão dupla, o que virá do outro será sempre uma incógnita.



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Copiei daqui:

http://pequenaponta.blogspot.com/2011/01/bom-ou-bobo.html
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[Mente Hiperativa]

14 janeiro 2011

O absurdo se torna natural...


O absurdo se torna natural...

Às vezes as coisas mais impensáveis se tornam tão naturais... Com o tempo aquilo que causava arrepios, aquilo que criticávamos acaba se tornando algo cotidiano. E o perigo disso é acostumar-se com tudo, pensar que é REALMENTE natural. O perigo é achar que um cadáver é apenas um pedaço de carne sem vida, e que por isso podemos faltar-lhe com respeito; e mais tarde acreditar que um paciente é apenas uma garganta inflamada ou uma perna doendo, e assim tratá-lo como se não tivesse sentimentos ou opiniões.


Observo com receio as mudanças das pessoas ao longo do tempo, vejo que muitas passam a defender aquilo que condenavam quando passam a conhecê-lo de perto. E onde fica toda aquela revolta e repúdio? E aquela indignação diante de tamanho comportamento cruel, anti-ético ou improcedente?

Não me refiro aqui apenas a estudo com cadáveres, ou fetos, como sugere a fotografia, foi apenas uma ilustração, boa ilustração que registrei numa das aulas da faculdade. Trato aqui de tudo aquilo que julgávamos asqueroso, que negávamos, aquilo que dizíamos "eu NUNCA vou fazer isso", e de repente, aos poucos, vamos tendo contato com 'isso' e ao descobrir as vantagens que podemos desfrutar esquecemos de qualquer valor moral. Lembro-me na época do mensalão que ouvi de VÁRIAS pessoas, não foram uma ou duas, mas várias que diziam assim "Esse mensalão é um absurdo, um bando de ladrão... Mas eu bem que queria receber uma mesadinha dessa."

É disso que falo. É preciso ter cuidado pra não naturalizar o que NÃO é natural.

[Mente Hiperativa]

13 janeiro 2011

Me dá a mão


Me dá a mão

Me ajuda

Tô sozinho

Não tenho mãe

Nem pai

Tô com fome

MUITA fome

Tô doente

Tenho AIDS

Tenho frio

Me ajuda

Me dá a mão

Irmão



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Outra postagem Africana

Classificados
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[Mente Hiperativa]

12 janeiro 2011

CTRL+Z


CTRL+Z

E se pudéssemos usar o
CTRL+Z na nossa vida cotidiana?

Perdi a prova do
enem:

CTRL
+Z

Minha
faleceu:

CTRL+Z

Traí minha namorada:

CTRL+Z

Bati o carro:

CTRL+Z

Votei errado:

CTRL+Z

Perdi uma festa irada:

CTRL+Z

Cheguei atrasado:

CTRL+Z


CTRL
+Z
CTRL+Z
CTRL+Z

Seria ótimo!

[Mente Hiperativa]

11 janeiro 2011

Procuro você nas nuvens


Procuro você nas nuvens

Sentei-me numa poltrona de areia
Pra assistir um filme
Que belo filme!
Ele se passava no céu
Ao fim da tarde
O cenário era o crepúsculo
As personages, as nuvens

Fechei os olhos
Por um instante
Senti o amor tomando conta de mim
Se apossando do meu corpo
Enchendo meu coração
Acalmando minha alma sofredora

Matei minha sede com um beijo seu
Mas quando abri meus olhos
Estava bastante aflito
Não te encontrei ao meu lado
Você não estava mais comigo
Cadê você???

Hoje eu contemplo o entardecer
Observo as nuvens atentamente
Te procuro por entre elas
Mas cadê você?
Cadê você que não está ao meu lado?



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Leia também

Sob o céu estrelado
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[Mente Hiperativa]

10 janeiro 2011

Signos


Signos


Ele queria que ela fosse Virgem


.

.

.


Mas ela era Ariana, regida por Marte!

[Mente Hiperativa]

09 janeiro 2011

A constelação da ursa maior


A constelação da ursa maior


Calisto provocou o ciúme de Juno(Hera), que então a transformou numa ursa.

Certo dia, seu filho Arcos caçava na floresta e não reconheceu a mãe sob a forma de ursa,ela tenta em vão falar, mas não saem as palavras de sua boca. Arcos aponta uma lança para matar aquela ursa quando Júpiter(Zeus) interfere e impede tamanha tragédia; ele transforma mãe e filho na constelação da ursa maior e ursa menor (ou guardião da ursa).

Juno fica indignada pois a tentar castigar sua rival acabou conseguindo com que Júpiter a exaltasse, tranformando-a numa constelação sob o céu. Juno suplica às potências do mar, Tétis e Oceano, que impeçam Calisto de penetrar nas águas.

Atendida, até hoje as constelações da ursa maior e ursa menor circulam por todo o céu sem jamais, diferentemente das outras constelações, descer por trás do oceano.


OBS: Trecho retirado do livro "O livro de ouro da mitlogia - Histórias de deuses e heróis", do Thomas Bulfinch.

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Mais postagens sobre Mitologia:

A conquista do Olimpo
A origem dos vulcões
Jano
Minerva
Leda e o cisne
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[Mente Hiperativa]

08 janeiro 2011

Surpresas do amor


"Mas tudo que acontece na vida tem um momento e um destino
Viver é uma arte, é um ofício
Só que precisa cuidado
Prá perceber que olhar só prá dentro é o maior desperdício
O teu amor pode estar do seu lado
O amor é o calor que aquece a alma
O amor tem sabor prá quem bebe a sua água"
Como é que o pode o seu amor estar ao seu lado por tanto tempo e você não perceber? Como você não havia se dado conta ainda? E todas aquelas pessoas que notaram, comentaram contigo e você achou que estavam de brincadeira? E a sua vontade de estar com ela, de ligar pra ela, encher ela de presente e atenção? Não notou que era amor? O mais sincero e puro amor?

Talvez o amor esteja ao seu lado, pode ser que ele nasça de uma bela e pura amizade, que demore a brotar, e o faça na hora mais oportuna, quando você estiver seguro, conhecer bem aquela pessoa, seus pontos fracos e fortes. O amor surpreende, até aqueles que são seus beneficiados.

[Mente Hiperativa]

07 janeiro 2011

Eu quero o azul


Eu quero o azul

Quero um pouco de azul na minha vida


O azul dos céus infinitos

Do mar que se perde de vista


Quero o azul da pureza


E da tranquilidade

Enchendo de paz o meu coração

Que sofre!


Quero um amor azul-sereno

Leve e sem-tamanho

Como o céu e o mar


Quero sentir sua leveza

Passando por entre meus dedos

Quero penetrar nesse azul

E concebê-lo como parte de mim


Já dizia Drummond:


'A tarde talvez fosse azul,

Não houvesse tantos desejos'

Mas eu sou feito de desejo

E não consigo me segurar


Quero um pouco de azul na minha vida

Azul-piscina


Pra eu mergulhar de cabeça nas suas águas

Quero um azul-celeste

Pra eu voar com minhas asas de anjo torto


Sim, eu sou gauche

Mas quero sair das sombras


E viver no teu azul

Quero viver do teu azul


Você me permite?

[Mente Hiperativa]

06 janeiro 2011

Vencedores e insuperáveis


Vencedores e insuperáveis

Hoje parei para refletir mesmo sobre algo que tinha me acontecido, lembra do garoto mudo? Uma pessoa especial que conheci dentro do ônibus, que tentava comunicar-se comigo mas eu não conseguia compreender aquilo o que dizia. Senti-me tão Ignorante,envergonhada,tão inválida, tão imatura, tão pequena.

Muitas pessoas podem achar assim: "Ah, mas você não tem culpa, você não é obrigada a falar em Libras, relaxa... A maioria das pessoas também não sabe." Não minha gente, isso está fora dos pensamentos racionais, sabe qual é o problema da maioria das pessoas? Achar que o que não acontece com a gente , não há problema algum, se estamos sem problemas, tudo está ótimo. Mas você já parou pra pensar no próximo, no seu amigo, na pessoa que está ao seu lado, no passageiro que está sentado do seu lado no coletivo, ou em qualquer lugar que você possa estar? Ele pode ter alguma necessidade e você não enxerga, esse é um dos maiores defeitos que alguém pode ter, não compreender, não saber lidar, não conseguir ajudar, e muito menos se comunicar.

As pessoas que são especiais, não tem defeito algum , quem são os defeituosos somos nós, que às vezes temos pensamentos tristes perto destas pessoas, estas que levam a vida tão feliz, mesmo com ausência de algo em si, com dificuldades, e principalmente com o preconceito.

Você reclama da vida todos os dias, reclama tanto mas pare pra pensar, tem pessoas que tem motivos para reclamar, muito mesmo. Mas não, elas são felizes mas do que eu e você, e como diz o nome, elas são verdadeiramente especiais.

Quando estamos com alguém que pode ter alguma deficiência : auditiva, na fala, física, mental e outras, você aprenderá que elas conseguem trazer uma felicidade para todos nós, é tão lindo, e é uma emoção única, é incomparável. O que falta é mais dedicação, que possamos aprender cada vez mais com elas, sabermos Libras, ser mais compreensivos e maduros para vermos que a vida são esses presentes que a vida nos trás, a força de vencer barreiras, e superar limites, dedicar mais um pouco de atenção, a eles que realmente merecem um pouco mais de atenção.

Eles são : Vencedores e Insuperáveis



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Colei daqui:
http://dayannesmog.blogspot.com/2010/12/vencedores-e-insuperaveis.html
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[Mente Hiperativa]

05 janeiro 2011

Algo em comum

Algo em comum

Em algum lugar
Da África
Um estômago ronca
E bilhões de células gritam
Pedindo comida
Estão com fome
Mas o corpo
De pele e osso
Olha ao redor
Sem encontrar
Qualquer alimento

Em algum lugar
Da high society
Um estômago ronca
E bilhões de células gritam
Pedindo comida
Estão com fome
Mas o corpo
De pele e osso
Se olha no espelho
E enxerga somente
Uma mulher obesa

[Mente Hiperativa]

04 janeiro 2011

Agonia e Fatalidade

AGONIA

As paredes continuavam brancas. E o sangue interno vazava, lentamente, pelos seus poros, desenhando na pele caminhos tortuosos. A epiderme se manchava. A alma resistente persistia em ficar. Mas o que era interno se exteriorizava e se esvaziava. O corpo encarnado tornava-se imóvel, afogado em si.
E as paredes continuam brancas.
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FATALIDADE

Os olhos se fecharam. Um último suspiro e pronto: lá estava um corpo estendido de braços abertos, pernas abertas, peito descoberto, boca aberta e um ruído medonho, não deixando ninguém em paz.
Madrugada infernal.


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Recomendo:

Blog Cores e nomes
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[Mente Hiperativa]

03 janeiro 2011

Não vivo sem

Não vivo sem

# Remédios (Tylenol, anti-alérgico, dorflex relaxante muscular pra minha enxaqueca)

# Música (Ando sempre com o fone no ouvido)


# Computador (Todo dia, toda hora)

# Aveia (Essencial pra minha regulagem interna...)


# Alho (Diariamente!)


# Minha cama (Adoro dormir nela!!!)


# Livros (Sempre estou lendo algum)

# Lentes de contato (Pois não gosto de ficar com cara de intelectual usando óculos)

# Boné (Sempre)

# Perfume (Se for Francês, melhor ainda, azzaro, paco rabanne, lapidus...)

[Mente Hiperativa]

Não há nada mais NORMAL que isso


Não há nada mais NORMAL que isso

Encontrei essa imagem quando navegava pela internet e não pude deixar de postá-la no MH.
A cena pode parecer forte pra quem não está acostumado, mas temos que admitir que não há nada mais natural do que isso.
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Que pensamentos/sentimentos essa foto te desperta?

[Mente Hiperativa]

02 janeiro 2011

Revendo meu conceito de loucura e normalidade

Revendo meu conceito de loucura e normalidade

Já começo o ano colocando à prova meu próprio ponto de vista acerca da loucura. Parece que agora a idéia que por tanto tempo sustentei -de que todos nós somos loucos e que o conceito de normalidade seria vazio e inconsistente- já não me serve mais, não me parece mais viável.

Talvez o único louco seja eu, e as outras pessoas sejam de fato normais (sem as velhas aspas).

Depois de muito refletir e estudar a loucura (e a mim mesmo) penso que
talvez eu tenha optado por enxergar um louco em cada pessoa apenas pra me sentir um pouco menos esquisito. O que foi uma grande bobagem da minha parte, pois ainda na escola eu tinha lido 'o alienista' (falei dele AQUI) e o protagonista da história passou pelo mesmo processo que passei, chegou à mesma conclusão que cheguei. Ele enxergava todo mundo como sendo louco até poder entender que era um subterfúgio, ele não queria acreditar que o único louco era ele mesmo. Será que todo louco passa por isso?

Me sinto agora o próprio Simão Bacamarte.

Antes de entender tudo isso e admitir que o problema estava em mim, e não no mundo, eu tinha escutado dizer que "de perto ninguém é normal", então a partir daí peguei minha lupa (quiçá até meu microscópio) e passei a observar as pessoas o mais perto que pude. Assim, vasculhei o íntimo de cada uma delas e o fiz exaustivamente até encontrar características que me levasse a crer que são também loucas como eu. Parece que isso traz algum conforto a quem realmente é louco.


Depois disso ficou bem claro na minha cabeça o mito de que os 'psiquiatras são todos loucos'. Lógico, eles não se conformam em serem os únicos loucos, então passam a investigar a possível loucura alheia pra não se sentirem sozinhos nesse mundo repleto de pessoas normais. E o fazem com todo o amparo legal e moral, afinal isso é uma profissão regulamentada, eles não estão fazendo nada de errado.

Então é isso, começo o ano me questionando, revendo meus conceitos, inclusive os mais bem fundamentados. Agora penso que talvez EU não seja normal, e pronto. O que não implica que as outras pessoas também não sejam.

Talvez eu precise admitir isso a mim mesmo, precise assumir minha condição e buscar ajuda, um tratamento adequado às minhas limitações. Talvez seja esse o processo e o caminho certo. Chega de pensar que todos são loucos.

[Mente Hiperativa]

Blogo, logo existo.

Blogo, logo existo.
"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana