#ATENÇÃO#

Novo endereço:
http://mente-hiperativa2.blogspot.com/

HIPERATIVOS:

#ATENÇÃO#

Novo endereço:
http://mente-hiperativa2.blogspot.com/


31 outubro 2009

Domingo é dia de

Bendita é a avó que inventou o almoço de domingo, esse pretexto semanal que reúne toda a família em volta de uma mesa farta e barulhenta para se confraternizar. Pra mim essa é a perfeita descrição de um típico domingo.

Domingo é dia de comida, daquela bem gostosa e abundante, tão gostosa que não dá pra comer sem repetir o prato. É dia de elogiar a Maria pelos seus dotes culinários, de se fartar com as receitas de vovó ou até mesmo de se entupir de churrasco num bom restaurante à rodízio. Em se tratando de comida fica tudo bem simples: um domingo sem comida não é domingo; uma casa sem uma mesa cheia de comida não é uma casa; e uma vó que não entope os netos de comida certamente não é uma vó.

Domingo é dia de encontrar toda a família - ou pelo menos a maior parte dela - para conversar, contar as novidades, se atualizar sobre o ocorrido da semana. Essa é a hora de falar e também de ouvir, de resolver pequenas diferenças, é hora até de brigar e discutir, ou apenas ouvir as histórias e aprender com elas. É nesse diálogo todo que a gente se sente à vontade para expor nossos problemas, ouvir a opinião de quem realmente importa na nossa vida e se meter na vida dos outros (com a devida permissão, claro). A reunião do domingo é a ocasião pra gente falar o que quer e, eventualmente, escutar até o que não quer.

Domingo é dia de criança, toda família tem que ter crianças, elas trazem alegria a qualquer lar e são sempre o xodó da casa; além do mais elas detêm o poder de agregar as pessoas, reforçando a união familiar. Crianças são alegres por natureza, gritam, correm, não têm vergonha de nada, ainda mantêm a pureza e a espontaneidade em suas atitudes. Quando estamos em família cada um se torna um pouco pai e um pouco mãe das crianças, na medida em que ninguém escapa de dar uma mãozinha de contribuição nas tarefas; sempre sobra pra uma tia ou primo trocar uma fralda ou preparar uma mamadeira... Isso sem falar nas (inúmeras) solicitações de favores: “me faz isso”, ”por favor, pega aquilo”. É assim que tem que ser, família é mesmo sinônimo de cooperação.

Domingo é dia de festa! Todo domingo por si só já é uma festa e o dia fica ainda mais animado quando houve algum aniversário durante a semana, a comemoração sempre é estendida para o domingo. Muitas vezes, inclusive, o aniversário até já foi comemorado no próprio dia da semana, mas, implicitamente, todos já sabem que na reunião familiar de domingo haverá uma segunda comemoração (o ‘segundo round’) afinal pra fazer uma festa a gente não precisa nem de motivo, basta uma boa desculpa.

Domingo é dia de recordar, recordar o passado, as lembranças, a infância; é a hora que os jovens se sentem adultos e os adultos percebem quanto tempo já se passou. Nos reunimos no terraço de casa e alguém começa a contar uma história, a qual lembra outra história, e tantas outras que se seguem como um efeito dominó... Passamos horas relembrando os fatos que marcaram nossa história, nem percebemos o tempo passar. Muitas vezes as histórias já são conhecidas, pois foram repetidas semana após semana, mas, no entanto, ninguém se cansa de contá-las e ouvi-las, elas sempre irão nos render boas gargalhadas.

Domingo é dia de sentir saudade, saudade de quem já se foi e não habita mais esse plano. Seria inevitável passar um domingo sem sentir saudades de vovó, que instituiu tal evento semanal e sempre fez questão de reunir toda a família, mantendo-a unida. Ela foi o elo estruturador fundamental, nos ensinou (e cobrou) diversos valores que jamais serão perdidos. “Palavras podem até se desfazer com o tempo, mas exemplos certamente serão pra vida toda.”

Domingo é dia de perpetuar tudo aquilo que nos compõe enquanto família, é dia de exercitar a paciência da convivência, é dia de ensinar e aprender, também de dar e receber. Domingo é dia disso tudo, é dia de viver, domingo não é um dia que se passe em vão!


[Mente Hiperativa]


Links:

Pra refletir: 'O que é ser família?'
http://www.pime.org.br/missaojovem/mjeducser.htm

Portal da família
http://www.portaldafamilia.org/index.html

27 outubro 2009

O fio da navalha

É louca uma pessoa que renuncia a rotina para encarar uma vida incerta e atribulada?
E se ela se diverte e se excita numa situação de perigo?

Tem gente que acha isso, mas eu penso o contrário, pra mim louco é quem quer dominar e ter o controle de tudo nas mãos, louco é quem tem medo do perigo e não ousa sair da situação na qual está.
Cheguei a essas conclusões graças a uma amiga chamada Elis que vive a me chamar de psicopata, por que na visão dela eu sou louco e me exponho ao perigo, costumo dar uns vôos rasantes...

Minha percepção é simples e clara, a vida muitas vezes já é tão chata e monótona, então precisamos fazer alguma coisa pra dar um pouco de emoção a ela, só isso. Acho muito sem graça manter o controle de tudo o tempo todo, primeiro que isso é ilusão, ninguém consegue de fato, segundo que a previsibilidade e o controle tiram toda a excitação e o sufoco, e sem estes não podemos vivenciar alguns sentimentos como a ansiedade e a alegria, não teremos as experiências da conquista e do sofrimento. Todas essas sensações, sejam elas boas ou ruins, serão úteis para nosso amadurecimento e evolução.

Então eu me pergunto, qual é a graça de ter tudo planejado?
Tem até uma história de que o destino já está traçado e blábláblá, mas qual seria a razão de viver uma coisa que já tem começo, meio e fim? Por acaso é uma peça de teatro?

Eu prefiro mesmo é sentir o fio da navalha a ter tudo sob controle. Acredito que a vida é um livro em branco, não isso de destino traçado, quem escreve minha história sou eu, eu encaro o risco, gosto da adrenalina, quero mais é viver e sentir tudo que eu puder, no final das contas eu vou ter algumas história pra contar, e você que vive a previsibilidade?

Por isso eu digo não tenha tanto medo ou vergonha, "viva o dia como se fosse um fruto amadurecido que apodrecerá no dia seguinte", CARPE DIEM!


[Mente Hiperativa]



Uma pequena viagem


Como sempre, ando me questionando sobre alguns assuntos que estão me inquietando... Penso sobre o sonho e o estado de vigília (ou despertado), quero entendê-los, quero estabelecer um limite entre eles, mas parece difícil, não sei bem ao certo onde um acaba e começa o outro.

Como posso ter certeza absoluta de que nesse momento eu estou acordado, e não sonhando? Quem me garante?

À principio até mesmo eu achei que não havia sentido o questionamento, mas rapidamente me recordei de alguns sonhos que já tive e acordei me perguntando se realmente foi um sonho de tão real que pareceu; havia sentido o sonho, como se tivesse realmente vivido a situação.

Eu mesmo me vejo diversas vezes nessa situação, é verdade que alguns sonhos só me recordo por alguns minutos depois de acordado e outros nem consigo lembrar, mas muitos eu me lembro em detalhes, até sinto a experiência do sonho como um ato real. Costumo ter sonhos nos quais eu sobrevôo a cidade, fico planando no ar, sob as nuvens, sinto o vento e ouço-o, abro os braços e me sinto livre. Não é como um sonho, neles eu realmente experimentei a sensação de voar, não foi algo restrito a minha imaginação. Então, se eu senti que vivenciei aquele sonho, como posso não acreditar que foi realidade, taxando-o como sonho?

Do mesmo modo tem dias que estou acordado e sinto o dia como se estivesse de fora da situação, como um observador apático, é mais ou menos como quando você observa um ponto no infinito com os olhos arregalados sem pensar em nada, o chamado “pensando na morte da bezerra”. Nessa situação você vê e ouve o que se passa, mas é incapaz de reagir ou integrar o momento, é como se estivesse sonhando acordado, ou será que realmente estava sonhando, e não acordado?

Não tenho bem certeza de que a dita realidade é de fato real e que o sonho se passa quando dormimos, começo a acreditar que a distinção entre real e virtual está dissociada do estado de vigília/sono, não penso que seja necessário dormir pra sonhar ou estar acordado para viver a realidade.

Em algumas vezes eu durmo e continuo sintonizado com o mundo ao meu redor, muitas vezes estou plenamente relaxado em minha cama, desconectado de minha razão, mas ainda escutando e vendo o que se passa ao meu redor. Não sou capaz de responder fisicamente, ou pelo menos não tenho a menor vontade de fazê-lo, mas no outro dia sou capaz de dizer tudo que se passou. Seria isto um estado de sono, vigília ou sonho?!


Em companhia da solidão

A maioria das pessoas considera a solidão uma condição ruim. Eu axo que não é bem assim, penso que ela não precisa ser nescessariamente ruim e pode até ser boa, desde que não se prolongue por muito tempo.

É nos momentos de solidão, à beira da praia, tomando uma água de coco gelada e sentindo a brisa do mar que a gente reflete sobre a vida, sobre o que fizemos de errado ou de certo. É sozinho em casa que você organiza suas coisas, suas idéias e seus sentimentos, faz uma 'fogueira virtual' e queima tudo que não tem mais utilidade na sua vida.

Precisamos de momentos de solidão, ninguem aguenta o tempo todo estar acompanhado, ocupado, falando, interagindo com outras pessoas. A solidão por ser uma
nescessidade pessoal é bastante variável mas sempre se mostra presente, pois nesses momentos de isolamento é que nós relaxamos e 'praticamos o nada', e é tão bom de vez em quando fazer nada....

O que deu título a este post foi um papo que tive com uma amiga chamada Aline. Certa vez estavamos conversando e eu comentei como era estranho a pessoa ir sozinha ao cinema, disse que pra mim parece uma coisa muito depressiva, melancólica.

Cinema, no meu ponto de vista, é um ambiente de socialização, pra ir com os amigos, com a namorada, é pra rir junto nas cenas de comédia, comentar ao longo do filme, e não pra ir sozinho! Eu disse que não me via só numa sala de cinema, observando as pessoas entrarem conversando e rindo e eu me vendo sozinho, assistindo o filme todo sem comentar com ninguem.

Depois disso ela brincou comigo dizendo que eu era tão insuportável que nem eu me aguentava! Eu ri e calei, mas fiquei pensando nisso depois. A partir daí eu comecei a ir de vez em quando ao cinema sozinho, "cutir a minha companhia", parece meio louco (tudo nesse blog é meio louco mesmo...), mas eu fiz isso.

À princípio eu me sentia estranho, eu pensava 'o que eu tô fazendo aqui...'. Como não tinha nada pra fazer nem ninguém pra conversar então eu ficava analisando as pessoas que entravam na sala, ouvindo as conversas (não tinha como não ouvir). Notei que havia também outras pessoas sozinhas no cinema, comecei a me sentir normal... rsrs

Anteontem inclusive eu fui ao shopping, passei a tarde toda lá, eu e eu mesmo (não tem irene não), andei pelas lojas, comprei um boné pra minha 'coleção', almoçei comigo e fui ao cinema. Assisti o filme sozinho, rindo sozinho, em companhia da solidão.


"...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."

Clarice Linspector

15 outubro 2009

O menor de todos os contos de fadas!

Essa história é pras garotas refletirem:
Era uma vez um rapaz que pediu a mão de uma linda garota em casamento:
- Você quer se casar comigo?

Ela respondeu: - NÃO!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogar futebol; conheceu muitas outras garotas, saiu bastante e conheceu muitos lugares, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava grana, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e não tinha ninguém querendo mandar nele.

A moça teve celulite, varizes, entrou na menopausa, os peitos caíram e ela ficou sozinha.

[Mente Hiperativa]

14 outubro 2009

Pensando no dinheiro

Na semana passada eu tava levando um papo com vovô, falavamos sobre dinheiro e ele tentou me passar algumas lições econômicas, mas eu não só não entendi como ainda fiquei com mais dúvidas.

Tudo começou quando eu perguntei a ele porque a casa da moeda não pode imprimir um montão de dinheiro para pagarmos a dívida externa, eu sabia que tinha algum problema mas não sabia qual. Ele me falou que além de gerar a desvalorização do dinheiro nós precisariamos ter o equivalente do dinheiro impresso em ouro (ou urânio ou algum mineral precioso).

Só não entendi o que se faz com o ouro depois de impresso e gasto o dinheiro? Fica guardado pra sempre como garantia? Não né... Vira dinheiro também, pode gastar?


Outra coisa interessante, que eu não entendo, é o tal do cheque. Um determinado banco recebe um cheque milionário e os clientes repassam o dinheiro através de outros tantos cheques... e assim vai, de mão em mão, de banco em banco, mas e o dinheiro de papel, 'de verdade', fica onde que ninguem vê?

E se todo mundo resolver sacar seu dinheiro de uma vez? Existe de fato todo aquele dinheiro no banco?

Pra complicar ainda mais as minhas idéias a respeito da natureza concreta/virtual do dinheiro ele contou uma história pra explicar o fluxo monetário:
Um sujeito sai do Recife e vai a Palmares para resolver négocios de sua empresa. Ele procura então um lugar pra ficar e vai num pequeno hotel. Ele pergunta ao gerente quanto custa a diária e fica sabendo que é 100R$, então ele negocia, diz que vai passar 30 dias e o gerente lhe faz o 'pacote' a 2500R$. Ok, ele paga adiantado.

Recebendo o dinheiro o gerente então paga 2500R$ que devia ao colégio dos três filhos pequenos, o colégio paga 2500R$ que devia à merceria, o dono da mercearia paga à farmácia 2500R$, o farmacêutico, enfim, paga ao dono do hotel por uma dívida que havia contraído com ele.

Passados três dias o forasteiro recebe uma importante ligação de seu patrão dizendo-lhe que retorne imediatamente pois a empresa nescessita dele, ele então se dirige ao dono do hotel e pede a devolução do dinheiro correspondente às 27 diárias que não serão utilizadas, o gerente devolve-lhe 2700R$.
Como o dinheiro se multiplicou e pagou tantas vezes ele mesmo? No fim ficou todo mundo quite.

Talvez eu tenha falado um monte de bobagem (constatei isso bem antes de postar...), penso que muito provavelmente todas as minhas dúvidas tenham explicação, eu é que sou ignorante nessa área mesmo, mas quem sabe um dia eu não seja um expert em bolsa de valores (que me parece japonês).

Bem, no final das contas o que percebi foi que o dinheiro nem sempre é palpável, muitas vezes ele nem é tão concreto, é sim virtual.

[Mente Hiperativa]

Quem sou eu? Quem é você?


Quem disse que eu tenho que ser um só? E se eu quiser ter vários nomes, e se eu quiser ter várias faces? E se eu quiser ter várias posturas?

Comecei a organizar essas idéias depois de ‘re-assistir’ a minissérie global “presença de Anita(muito boa por sinal...). Na série a Anita noutra hora se chama Conchita e também Cintia, cada uma num momento, cada uma com um temperamento, com uma história distinta.

A partir de então fiquei pensando nos inúmeros eus, afinal eu
sei que eu não sou um só, eu sou vários em um. A princípio isso tudo pode parecer uma grande loucura da minha cabeça, mas não é; parece diagnóstico de dupla (ou múltipla) personalidade, mas não se trata disso...

Certamente você também é varias pessoas. Talvez apenas não tenha se dado conta ainda...


Uma pessoa não é a mesma no ambiente familiar e profissional. Uma pessoa é diferente ao lidar com os pais e com os filhos. É diferente ainda o tratamento dado a estranhos e a conhecidos. A postura/comportamento diante de diversos grupos sociais é diferente. Somos diferentes o tempo todo e nem percebemos... Somos vários.


Você já se perguntou quem é você?


Todos os dias eu me encaro no espelho do banheiro e pergunto: “quem sou eu?"

Parece uma pergunta óbvia. Se eu perguntar a trinta pessoas que me conheçam todas elas vão responder, mas cada uma dirá uma resposta distinta.

Isso então significa que todos me conhecem? Ou que ninguém sabe quem eu sou? Eu sou todas essas respostas ou não sou nenhuma? Ou um pouco de cada?


Algumas vezes eu cheguei a pensar que sabia quem eu era, mas depois percebi que não me conheço tão bem assim; a cada dia vou me descobrindo um pouco mais, como quem lê um livro de cabeceira.


Quanto mais eu penso mais dúvidas surgem... vou organizar uma mesa redonda e convocar os eus para um debate, quem sabe chego a alguma conclusão!


[Mente Hiperativa]


02 outubro 2009

AMOR, quem o entende???
























Quem entende o amor???
Por que a gente acaba com ele um dia???

[Mente Hiperativa]

Estudar pra que?

Oito bons (bons?) exemplos de que se pode ter sucesso
e dinheiro sem precisar estudar tanto...

Sem mais comentários, tirem suas próprias conclusões...

[Mente Hiperativa]

01 outubro 2009

Quem disse que viver é fácil?

Há uma frase bem conhecida que afirma o seguinte: 'a vida é simples, nós é que complicamos.'
Eu discordo, a vida não é simples, nem fácil!!!

Queria ter levado um papo com o cara que criou essa frase. Queria ter tido a oportunidade de entender um pouco do que se passava na sua 'cabeça insana', saber quais foram suas experiências de vida e o que o levou a proferir tamanha loucura. Só posso achar que sua vida não teve grandes desafios, ou tantas dificuldades.


Será que ele nunca pensou em desistir?
Nunca achou que não seria capaz?
Jamais encontrou dificuldades?

Penso que ele deve ter tido uma vidinha 'muito mais ou menos', sem grandes emoções, daquelas bem lineares e desinteressantes.

Afinal, uma vida normal é cheia de emoções, surpresas e desafios. Constantemente nos vemos encurralados em decisões difíceis, sentimo-nos inseguros, sem saber qual atitude correta a tomar. Tudo isso não se enquadra no vocábulo facilidade, qualquer um seria capaz de deduzi-lo.

Viver, definitivamente, não é fácil! A vida nos impõe dificuldades a todo o tempo e nem sempre estamos preparados para enfrentá-las, às vezes sim, temos coragem de encará-las; mas outras vezes nos vemos obrigados a recuar por conta do medo. Medo de se comprometer, medo de assumir novos horizontes, medo de perder, medo do que não dominamos ou simplesmente medo de mudar a nossa confortável realidade.

Quando criamos a coragem necessária para enfrentar o nosso medo é bom, ainda que com isso não se cruze o obstáculo. Toda luta nos faz aprender, nos faz amadurecer e criar uma casca grossa que nos protegerá nos próximos desafios.

Mas nem sempre conseguimos... É triste, angustiante, mas às vezes sucumbimos ao medo e ficamos imóveis diante de uma dificuldade, ou até recuamos diante dela. Você sente e sabe que precisa avançar mas não consegue, é como se quisesse atravessar o leito de um rio mas suas pernas enraizassem, como se simplesmente não obedecessem seus pensamentos.

Essa é a melhor forma de perder grandes oportunidades na vida, por medo de se ultrapassar obstáculos, obstáculos esses que tornam a vida tão difícil, mas ao mesmo tempo proporcionam o sabor da conquista!

Enfim, a vida não é fácil, acostume-se com isso!
À cada dia a gente supera uma dificuldade, foge de outra e assim vamos levando a vida; com o tempo aprendemos a lidar com as adversidades e administrar nossas perdas e ganhos.
A vida não é fácil, mas dá pra se viver.

[Mente Hiperativa]

Blogo, logo existo.

Blogo, logo existo.
"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana