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31 dezembro 2010

Reflexão de fim de ano


Você só "espera"? Ou está fazendo algo pra ter o que esperar?

[Mente Hiperativa]

Ano novo, roupa nova

Minha tia diz que devemos passar o ano novo de roupa nova, PELO MENOS uma peça de roupa nova, sem nunca ter sido usada antes.

Então eu pergunto, de que vai adiantar usar uma roupa nova na passagem do ano se continuarmos com as mesmas e velhas convicções de sempre???

[Mente Hiperativa]

Quadrigêmeos rindo à toa

Pra acabar o ano rindo à toa, vamos rir com eles!!!



[Mente Hiperativa]

FIM DE ANOOOO


Entre mortes e feridas, salvei-me todo.
O ano ACABOU, daqui a algumas horas estaremos sepultando os restos do que foi o ano de 2010 e soltando fogos para recepcionar o recém-nascido '2011'.

O curioso é que depois de 365 dias repetiremos o ritual novamente, afinal como dizem, "o ano tem uma vida curta".


Mas será mesmo curta?
É engraçado pois depois que acaba, 365 dias parecem pouco tempo, mas não é! Pense bem o quanto viveu em um ano, quantas coisas aconteceram e o tanto de emoções que passaram pela cabeça e pelo coração... Creio que não foram poucas.
Então como dizer que passa rápido?

Meu ano de 2010 foi movimentadO, e apesar dos reveses ele teve um saldo positivo.

Particularmente eu tenho dificuldades em lidar com o "fim", pode ser o fim de qualquer coisa, ainda não sei o porquê disso mas sei que sofro especialmente no fim do ano, que acaba sendo o "fim" de muitas coisas juntas, o encontro de muitos "fins". Odeio o "fim"!


Mas bem, não quero ser pessimista, já estou investigando -com ajuda profissional- a origem desse medo do "fim" e de tantos outros medos que me assombram. Creio que 2011 será um ano melhor, já estou tomando minhas providência para sê-lo, estou até fazendo uma coisa que nunca fiz antes: as famosas "promessas de fim de ano".

É, eu sei que todo mundo faz e acaba não cumprindo, por isso mesmo que eu jamais havia feito. Quando prometo a mim mesmo que vou fazer alguma coisa, eu FAÇO. Sempre entro de cabeça nos meus projetos, quando eu quero e especialmente se tiver algum apoio ou incentivo eu me comprometo a fazer o melhor que posso, sempre fui assim, odeio serviço mal-feito ou pela metade, se for pra fazer assim eu nem começo. E exatamente por isso eu jamais havia feito essas promessas, mas agora fiz, vou me organizar e cumpri-las!


Por fim desejo a TODOS um excelente fim-de-ano, espero que o ano de 2011 seja ainda melhor, repleto de sossego e felicidade, com muita prosperidade, amor,saúde e dinheiro no bolso.

Espero também ter um monte de assunto pra compartilhar com vocês e que os assuntos sejam ainda melhores e bem escritos, que reflitam o melhor e o pior que existe na minha alma. Ou alguém achava que ia vir só o que há de doce? O amargo vem junto, eu compartilho, quem quiser não lê, não experimenta.


******FELIZ ANO NOVO A TODOS******


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PS: Quem quiser ler a postagem de fim de ano do ano passado, tá AQUI. Tem uma ótima explicação de Carlos Drummond de Andrade sobre o porquê do tempo ser dividido em anos.
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[Mente Hiperativa]

30 dezembro 2010

Aos taxistas


Toda vez que pego um taxi sempre converso muito, conto um pouco da minha vida, ouço um pouco da vida do taxista, são histórias, aventuras, testemunhos, superações e dificuldades.

Se eu fosse um taxista criaria um blog.

À cada viagem, uma vida, muitas histórias, que deveriam ser compartilhadas, por isso criaria um blog se fosse taxista.


[Mente Hiperativa]

leao do norte



Uma bela canção que exalta a riqueza cultural de Pernambuco, mas que não deixa de ser uma homenagem a todos os Brasileiros, irmãos unidos pela mesma pátria.

Leão do norte - Lenine

Sou o coração do folclore nordestino

Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou o boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de Maracatu
Eu sou um alto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
E eu sou mangue também

Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte

Sou Macambira de Joaquim Cardoso
Banda de Pifano no meio do Canavial
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Eu sou mameluco...

[Mente Hipertiva]

29 dezembro 2010

Você sabe qual sua idade interior?


Você sabe qual sua idade interior?

Recebi um email com um link pra um site que propõe nos informar isso baseado num pequeno questionário sobre nossos hábitos de vida. Claro que nada é cartesiano, exato e infalível, mas de qualquer forma é uma forma interessante de se conscientizar acerca de nossos próprios maus-hábitos, e talvez seja uma forma de nós pararmos pra refletir e mudar alguma coisa pra melhorar nossa qualidade de vida.


Eu fiz o teste no site e ele me disse que minha idade interior é um ano mais nova. Eu achei bom...
Vejam a de vocês:


http://www.idadeinterior.com.br/

Todo mundo já ouviu dizer que nunca é tarde pra começar a cuidar da própria saúde, mas eu vou mais além, eu diria que também nunca é cedo demais pra
começar a cuidar da própria saúde. Hoje em dia hipertensão, diabetes, doenças que sempre foram de adultos, hoje são comuns em adolescentes e até crianças. Parece absurdo mas já vi pacientes com 5 anos de idade e pressão alta, 8 anos e obeso com diabete.

Por isso eu digo, nunca é cedo demais pra começar a cuidar da própria saúde, não é porque você tem 20
Tamanho da fonteanos que pode se entupir de gordura pensando que nunca terá problemas de saúde só porque é jovem. NÃO deixe pra cuidar da saúde depois dos 40anos, comece já!



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Postagem relacionada:
Hoje é o dia de começar a se cuidar
O que é saúde?
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[Mente Hiperativa]

28 dezembro 2010

Herculano


Herculano sentia uma constante necessidade de ter seu valor reconhecido, ele precisava ouvir aplausos e elogios pelas suas atitudes, nem que fosse por ter aberto um frasco de maionese, ele queria ter o reconhecimento das pessoas. Não se sabe se é por vaidade, baixa auto-estima ou carência... Talvez um pouco de cada. Apenas se sabe que o Herculano é assim.

Todos os dias quando chega em casa a pauta é sempre a mesma, ele sempre narra o seu dia EXAUSTIVO de trabalho e o quanto foi difícil executar inúmeras tarefas árduas. No fim ele sempre diz que deu conta de tudo, mas antes sempre faz questão de dar à sua vida a aparência de mais complicada e difícil possível! Assim é o Herculano, nas suas próprias palavras ele diz que "mata dois leões por dia e ainda deixa um amarrado para o dia seguinte".

Quando encontra os amigos é a mesma coisa, sempre diz que nunca tem tempo pois trabalha demais (hã?) e então descreve sua jornada homérica que tanto gosta de falar pra os outros. São discursos intermináveis, histórias, inúmeros desafios superados, aventuras...

Ninguém mais aguenta ouvi-lo, todos já sabem o seu discurso de cor e salteado, mas Herculano não 'muda a fita', está sempre na mesma, esperando elogios pela sua bravura de encarar o cotidiano mais difícil da humanidade (assim ele pensa). Na cabeça dele, todo mundo leva a vida na maresia, e ele trabalha e enfrenta dificuldades.Ele pensa e diz que carrega o peso do mundo nas costas, mas ele mesmo se ilude.

[Mente Hiperativa]

O que é uma mulher?


Ela me indagou Aqui sobre o que é a mulher. Eu penso que a mulher foi por muito tempo uma invenção Masculina, só a pouco tempo que ela pôde começar a se inventar. Então o que é a mulher? Bem... Acho que a mulher ainda está se inventando, não sabe se quer ser do lar ou trabalhar fora, não sabe se quer filhos ou não, se prefere tê-los cedo ou após os 40, se quer ser solteira ou casada, vaidosa ou largada, escrava da moda ou autêntica...

A mulher ainda está se inventando!




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Postagens com o marcador:

Mulher
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[Mente Hiperativa]

27 dezembro 2010

Peixe morre pela boca


Dizem que peixe morre pela boca. Mas me diga, que outro prazer (além de comer) poderia ter um peixe num aquário tão minúsculo?

Se eu fosse um peixe (e se eu conseguisse não morrer de depressão e tédio) eu ia comer tudo que eu pudesse, ao menos morreria feliz e com a barriga cheia; seria uma morte prazerosa.

Se coloque no lugar do peixe. E pense.



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Postagens piscianas:

Mc fish
Peixe não nasce em árvore
Anzol na boca dos outros é refresco
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[Mente Hiperativa]

Entre o sol e a lua


Habito algum lugar

Situado entre o sol e a lua

Quando posso

Fico na parte iluminada

Recebendo os raios de luz do dia

Quando preciso

Me escondo nas sombras da noite

E espero, quietinho, que tuda dor passe

[Mente Hiperativa]

26 dezembro 2010

"Doença" mental ou "Transtorno" mental?


Sempre que leio sobre os males que afligem a mente humana observo cuidadosamente os termos que são usados nessa abordagem, parece que os autores pisam em ovos quando vão falar dos problemas mentais.

Não é pra menos, por anos esses pacientes foram tratados como loucos que mereciam viver isolados em clínicas sujas, sujeitos à maus-tratos de todas as ordens. E quem era doido (com o devido perdão da palavra) de dizer que era louco? Quem em sã consciência optaria por essa vida? Nem se fosse louco ia querer.

Hoje em dia as coisas estão um pouco mudadas, o caráter da normalidade foi desbancado, pelo menos em parte, e as mazelas da mente passaram a ser entendidas como algo semelhante às outras doenças. Ou estou sendo muito otimista?

O movimento anti-manicomial (MAM) me parece o ápice dessa nova resolução. A sociedade como um todo não ostenta mais a bandeira da exclusão dos diferentes, mas procura integrá-los, sejam essas diferenças no campo social, sexual, religioso ou porque não, mental. Aparentemente a sociedade moderna está aprendendo a lidar com a da diversidade, parece que ela vem criando a consciência de que somos todos individuais e que devemos respeitar isso.

Bom, feito esse panorama atual e colocada em pauta essa evolução, notável, eu volto ao início, em que dizia que os autores parece pisarem em ovos quando escrevem sobre as mazelas da mente. Sempre observo com cuidado os termos que utilizam. Me pergunto, qual o correto, o melhor, o que soa mais coerente aos nossos ouvidos: "Doença" mental ou "Transtorno" mental?

Pelo que vejo cada dia mais se abandona a denominação de "Doença mental" para utilizar-se a terminlogia "Transtorno mental", pelo menos na área psiquiátrica/psicológica. Pra mim faz todo sentido, apesar de à primeira vista parecer que é a mesma coisa, pra mim "Doença" mental passa a idéia de algo contagioso, que se manifesta na pele, com feridas, algo físico mesmo. Ponto de vista meu. Já "Transtorno" mental me parece algo próprio dos pensamentos, algo que aflige as idéias, que perturba o indivíduo.

Claro que no fim das contas o que importa é o nosso entendimento diante desses males que afetam cada dia mais pessoas, de diversas formas distintas. De que adianta usar o termo "Transtorno" mental ao invés de "Doença" mental se o preconceito permanece impregnado nas palavras? É o mesmo que chamar um "Cego" de "Deficiente visual" e continuar sem ter coragem de ajudá-lo a atravessar a rua, ou deixar de chamar uma pessoa de "Aleijada" pra chamá-la de "Cadeirante" e continuar julgando-a uma inválida ou incapaz.

"Doença" mental ou "Transtorno" mental? No fim das contas não faz muita diferença, afinal o que carece de mudança é CONCEPÇÃO que temos desses indivíduos, e não uma terminação vocabular. Pensem nisso.



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Postagem relacionada:

Movimento antimanicomial
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[Mente Hiperativa]

Susto

Eu ri!



[Mente Hiperativa]

25 dezembro 2010

Um mal entendido


Num dia de muito calor aquele elefantinho resolveu nadar um pouco no lago. Mergulhou de corpo todo para se refrescar, deixando apenas a tromba de fora, por razões óbvias, precisava respirar.

Depois de seu mergulho saiu normalmente do lago e seguiu sua vida cotidiana. No dia seguinte espantou-se ao ver sua foto estampada em todos os jornais. Paparazzis haviam registrado seu banho, o pobre elefante só não entendeu porque agora lhe chamavam de monstro, monstro do lago ness...

[Mente Hiperativa]

REMORSO, um mal tão bom.


O remorso é aquela corrente imaginária que te ata as mãos e te faz doer a cabeça, uma dor que analgésico algum consegue sanar. Ele é capaz de te tirar o sono, te fazer remexer na cama, embolar a noite inteira, rodeado de pensamentos que te atacam e um julgamento que te corrói a alma.

Parece que todo mundo entende quando se descreve esse sentimento tão humano, humano sim, animais não tem remorso, não tem consciência pra pesar. Mas eu disse 'PARECE que todo mundo entende', porque na realidade há uma parcela crescente da sociedade que não consegue se identificar com essa sensação terrível mas necessária que é o remorso.

Alguns 'humanos' (entre aspas mesmo), doentes, são como animais pois não vieram de fábrica com esse componente chamado consciência. Da mesma maneira que um indivíduo pode nascer sem um braço ou com o rim comprometido, essas pessoas parecem vir ao mundo sem consciência, nada que façam é capaz de sensibilizá-las, por mais cruel e bárbaro que seja o ato cometido.

Suzane von Richthofen, Bruno do flamengo, Alexandre Nardoni e Ana Jatobá podem ser usados como espécimes dessa aberração que traz ao mundo pessoas incapazes de sentirem dor e remorso.

O que está havendo com o mundo e com a sociedade para que criaturas como essas sejam cada vez mais encontradas por aí? Como prevenir ou amenizar esse fenômeno que toma conta dos noticiários, cada vez mais desalmados, monstros sem remorso nem culpa, que não se julgam à noite antes de colocarem a cabeça no travesseiro?

[Mente Hiperativa]

24 dezembro 2010

Calor ou frio?


O calor é ruim, é agonizante, a menos que se esteja na praia, sentindo a brisa marinha e o suor escorrendo na pele quente que no fim pede um banho de mar; assim se refresca o calor que antes era de matar.

Bom é o frio, aquele gostoso, que nos permite agasalhar, calçar meias, vestir um casaco e se encolher na cama, debaixo do edredom quentinho, assistindo filme, comendo pipoca ou tomando chocolate quente.

[Mente Hiperativa]

É natal, é natal...


Como saber que é noite de natal?

# As ruas estão iluminadas, as lojas enfeitadas desde o fim de outubro. Em todo canto você vê o velho barbudo com sua carroça movida à tração animal, pisca-pisca e árvores enfeitadas. Tudo remete ao natal, ao verde e vermelho, aos pinheiros, à neve, ou seja tudo que não tem nada a ver com a gente que vive nos trópicos. É uma cultura comprada de fora, importada.

# Aqueles familiares -que nunca fazem questão de se encontrar o ano inteiro- agora estão todos reunidas em torno de uma mesa farta, todo mundo afim de comer o peru ou o tal do chester, além das rabanadas que sua pobre vó passou a tarde inteira do dia anterior fazendo. É nessa hora que você constata que alguém ainda Realmente dá valor a essa data, sua vó, mas só ela mesmo.

# Os casamentos desmoronados que estão se arrastando há anos parecem agora felizes, como recém-casados, mas tudo não passa de mais um momento de aparência promovido (sobretudo) pelas mulheres despeitadas que não querem dar 'o gostinho' às outras comentarem seu fracasso.
Essas manifestações de carinho e trocas de gentilezas duram apenas a noite natalina pois já no carro, voltando pra casa, as coisas voltam ao normal e o teatro termina.

# Parentes trocam presentes interessantes, como canetas de 1,99r$ ou pares de meias, e parecem exacerbados de alegria com isso. Será que é o espírito de natal tomando conta de seus corações? (Ok, eu fui sarcástico sim!). Presentes de natal são pura obrigação, então ninguém liga se você vai gostar ou não, o importante é dar alguma coisa, mesmo que seja aquela sandália que você ganhou e não coube no seu pé. Sea pessoa que ganhou não gostar é problema dela, ela que se vire, você fez sua parte que era 'dar um presente'.

# Todo mundo assiste o especial de natal da globo, ou escuta o CD de Simone... DEPRIMENTE!!! Será que é pra não terem que olhar na cara um do outro? Deve ser a apusa da encenação, o intervalo, o coffe break, o que não deixa de ser torturante.

# Após a ceia você olha ao seu redor, pode conferir, as pessoas estão loucas pra ir embora, ou já estão cochilando e babando no sofá. Sempre a desculpa é que vão passar na casa não-sei-de-quem ou então que o filho tá com sono e só dorme em casa. Somente sua vó parece feliz e radiante com a família toda unida, e não é pra menos, isso só ocorre UMA vez ao ano.
Às vezes eu acho que se não fossem nossa vó não existiria confraternização de natal. Depois que elas se vão cada filho se organiza pra fazer 'seu' natal, as familias se desunem e criam novos pólos que antes se uniam todos em torno da matriarca.


O que acho do Natal?
Bem, como diria minha professora de Inglês: I HATE, I HAAAATE... Pra mim é o dia mais estúpido do ano, em que as pessoas se veem na necessidade de parecerem boazinhas, solidárias e 'família'. Depois, no resto do ano, voltam a ser a bela droga que são, Hipócritas!

De que adianta?



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Postagens relacionadas

O natal do ano passado

Propagandas de natal da coca-cola
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[Mente Hiperativa]

23 dezembro 2010

Olhar pueril


Tem um olhar infantil, pueril, próprio de criança.

Olhos cheios de pureza, conservando toda a inocência.

Mas por quanto tempo ainda?

É uma pena, mas logo, logo irão adquirir a malícia própria da idade adulta.

A adultez não tarda em contaminar os olhares pueris.



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Postagem relacionada:

Inocência
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[Mente Hiperativa]

Amor inventado


"O nosso amor a gente inventa pra se distrair.
E quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu."
Trecho da música 'O nosso amor a gente inventa', de Cazuza.


Será o amor uma INVENÇÃO da nossa cabeça?



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Postagem relacionada:
Amor realista
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[Mente Hiperativa]

22 dezembro 2010

Ela também queria um pouquinho de atenção


Angélica descobriu aos 8 anos que tinha epilepsia. Desde então passou a ser cuidada pelos pais, mas naquele tempo não se dispunha de muitos recursos, por isso ela não pôde ter uma vida 'normal', seus pais não deixavam.

Agora ela já era adulta, casou-se, estava prestes a realizar o grande sonho de sua vida, ter um filho, ao mesmo tempo tinha muito receio de que o mesmo sofresse da mesma doença que ela. O bebê nasceu, Victor, e quando cresceu um pouco descobriu-se, tinha epilepsia. Desde o começo seu marido, Amaury, apoiou muito a esposa e juntos buscaram um tratamento para que seu filho levasse uma vida normal.

Desde então as atenções se voltaram pra Victor, ele era assistido por uma equipe de profissionais, fazia terapia, tomava medicamentos, não ficava sozinho, tinha motorista... Enfim, dispunha de todos recursos que seus pais podiam lhe dar para que vivesse normalmente, e não de uma forma tão limitada como viveu sua mãe por toda a infância e boa parte da adolescência. "Os tempos são outros, hoje temos muitos recursos", dizia Angélica, ao mesmo tempo em que se consolava pelo filho não ter que viver como ela viveu por tanto tempo, de forma tão limitada.

Um dia o casal resolveu ter outro filho, na verdade não foi planejado, a pílula falhou e aconteceu dela engravidar novamente, mas foi muito bem recebido pois eles amavam crianças, amavam o filho que tinham e gostaram de repetir a experiência. Deram ao bebê o nome de Lorena, ela cresceu com muito amor e atenção dos pais, mas desde cedo ela percebeu que victor seria sempre o centro das atenções, o foco da família.

Lorena, como qualquer um de nós, teve seus problemas e não foram poucos, mas os pais estavam sempre ocupados com o Victor, sempre de olho nele, e pouco notavam o mau desempenho e desenvolvimento atrasado da Lorena. A caçula tinha Muita dificuldade de ler, se dava mal na escola, era considerada preguiçosa, má aluna. Mas ela não fazia por mal, apenas não conseguia e não sabia como pedir ajuda aos pais, tão zelosos e ocupados com o Victor.

Dislexia, ela tinha isso, os pais nunca perceberam pois sempre estavam tratando o Victor, cuidando do Victor, levando o Victor na terapia, não podiam deixar o Vitor sozinho pois ele poderia ter uma convulsão e alguém precisaria estar sempre por perto. E a Lorena? "Ah, a Lorena não tinha problema algum", eles diziam, "é uma menina de ouro, não dá trabalho algum". Tadinho da Lorena, nem se ela quisesse dar trabalho, ninguém notaria mesmo.

Assim a Lorena cresceu, se virando como dava, evitando ao máximo se expor pra não passar vergonha, cresceu acompanhada de seus problemas. Com o tempo ela foi se fechando para o mundo, se tornou uma pessoa muito tímida, envergonhada, retraída, tinha medo que descobrissem 'seu segredo', que pedissem para ela ler em sala de aula, então aos poucos foi se escondendo do mundo. E os pais nem notaram o quanto ela se tornou anti-social e depressiva, estavam muito ocupados com o Victor.

E então,será que a vida ensinou a Lorena a sanar suas próprias feridas? Ou ela ainda permanece vagando por aí, confusa e problemática, esperando em vão que seus pais percebam isso?

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Essa história e inverídica, saiu totalmente da minha imaginação Fértil, mas serve de um bom exemplo que infelizmente é muito comum, um dos filhos tem algum problema de saúde ou de outra ordem, todos os cuidados e toda a atenção acabam se voltando pra ele, é natural.

Mas e o outro filho? E os problemas dele? Ninguém percebe, parecem mínimos, tão mínimos que muitas vezes não são vistos, ou então são ignorados, tidos como besteira perto do outro filho 'problemático'.

Mas não podemos esquecer que por maior que seja o problema de um filho, o outro possivelmente também terá suas dificuldades, todos nós temos, e quem poderá dizer que as dificuldades de um são menores ou maiores que as do outro? Existe uma régua ou balança com a qual se meça isso?

Não, claro que não.

[Mente Hiperativa]

21 dezembro 2010

Sonhos de padaria


Outro dia passei na padaria e vi no balcao um sonho, na mesma hora minha boca encheu-se de água, ele parecia ótimo, era bonito, gostoso, atraente, cheio de atrativos. Nem hesitei, levei logo pra casa.

Deitei-me no sofá, liguei a TV e me deliciei com o sonho de padaria.

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Quando coloquei ele na boca, achei que ia no céu, ou talvez no Olimpo, esperava isso, mas não, fiquei ali mesmo no sofá. O sonho de padaria nem era essa coisa toda que aparentava. Um pouco sem açúcar, seu recheio não era tão abundante e sua massa um pouco socada.

Era tudo aparência. Achei que tinha levado o melhor pra mim e quando fui conferir NÃO VALIA NADA.

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Outro dia aconteceu mesma coisa, conheci um sonho de padaria numa festa, mas quando levei pra minha vida, que decepção... Não valia nada também. Descobri que o mundo está cheio de sonhos de padaria, bonitos, atraentes, aparentemente perfeitos. Mas que na verdade não valem nada, é tudo falso, é apenas um visual bonito, mas o verdadeiro sabor que adoça a vida eles não têm.

[Mente Hiperativa]

Tentação


Eu em plena crise de enxaqueca

E a coca-cola de 2,5L estupidamente gelada

Me esperando dentro da geladeira

[Mente Hiperativa]

20 dezembro 2010

Mulher-picanha


Mulher é igual a picanha, por mais que digam que a melhor é a mais magra, a gente insiste naquelas que tem uma capinha de gordura. São as mais gostosas!!!

Por isso, mulheres, esqueçam aquele padrão esquelético de beleza, quem gosta de osso é cachorro, quem repara em celulite são as outras mulheres (homem não tá Nem aí pra isso) e quem gosta de mulher magérrima é estilista. E só eles. Nós gostamos de carne, com capinha de gordura!!!



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Postagens relacionadas:

Sobre a beleza inalcansável

Mulher-objeto (Arnaldo Jabor)
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[Mente Hiperativa]

Casal 20


Ela tinha a expressão dura, os olhos bravos e as sobrancelhas arqueadas, de quem sabe bem o que quer. Andava imponente, postura de líder, atenta a tudo.

Ele era rechonchudo, de expressão sempre sorridente, olhos doces e serenos, repuxados ao sorrir. Caminhava com calma, devagar e desajeitado como um pinguim.

Ela mandava, ele obedecia.
Ela era dominadora, ele submisso.
Ela o amava, ele também a ela.

Eram felizes assim.

[Mente Hiperativa]

19 dezembro 2010

Problema de coluna


Há um tempo eu tava sentindo um desconforto na coluna... Resolvi colocar mais imagens, mudar, acrescentar novas idéias à coluna do blog, essa à sua direita.

Pronto! Agora sim, resolvido o problema.


[Mente Hiperativa]

Amor entre bipolares


- Sabe o que é... A gente não ia dar certo, sou de fases. Tenho que te confessar, sou bipolar.


- Eu também.


- Então será que daria certo?


- Se coincidirem as fases, sim.

- E se não coincidirem?

- A gente força uma coincidência.


- Rsrsrs

- Rsrsrs



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Postagem bipolar:

Amor bipolar
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[Mente Hiperativa]

Nunca desista dos seus sonhos


Esse livro foi muito importante pra me reforçar a idéia de que eu posso tudo, nós podemos ser o que quisermos, basta querer, sonhar e é claro, correr atrás, se esforçar pra atingir seu objetivo. Nada é impossível pra quem sonha; pra quem se lamenta sim, tudo é muito difícil e inatingível, mas não pra quem sonha e luta com perseverança.

Eu estava indo pra rodoviária quando resolvi comprar um chocolate pra comer na viagem, parei numa loja e vi esse livro 'Nunca desista dos seus sonhos', eu não tinha ouvido falar nele ainda, mas o título me pareceu legal, o visual da capa também era interessante, comprei pra ler durante a viagem.

Nesse ano eu estava tentando meu segundo vestibular pra medicina e, no desespero de passar logo, fui fazer prova também em Sergipe, onde tinha uma tia que poderia me ajudar caso eu passasse por lá. Mas nesse ano não passei, nem lá nem cá, perseverei, lutei, fiz outro vestibular e outro, passei no quarto, conquistei meu sonho! Ou melhor, conquistei a primeira etapa do meu sonho que era ser médico, já garanti minha vaga na universidade, agora era só uma questão de tempo, alguns anos de muito esforço. Não foi fácil insistir no sonho, visto que eu era um dos piores alunos da sala, muitas vezes desacreditado até por mim mesmo. Contei um pouco dessa história AQUI.

Esse livro me ajudou bastante a fortificar minha garra, mostrou-me que devemos lutar pelos nossos sonhos, mesmo que possam parecer impossíveis, acredite, NÃO são impossíveis. Nada é impossível pra quem luta pelo que quer
Trecho do livro:

A capacidade de sonhar sempre foi o grande segredo daqueles que mudaram o mundo. Os sonhos alimentam a alma e dão asas a inteligência. É no solo fértil da memória onde semeamos os sonhos que farão grande diferença em nossa existência. Os sonhadores mudaram a história da humanidade. Eles fizeram da derrota, o pódio para a vitória; das críticas, o palco, de onde receberam os aplausos...
[Mente Hiperativa]

18 dezembro 2010

Medo da morte


Cheguei à conclusão de que não temos medo da morte em si, temos medo de perder o controle da situação, e morrer significa exatamente isso, perder o controle.

Vivemos nossas vidas fazendo escolhas, traçando caminhos, decidindo, guiando a si mesmo, não queremos perder o controle, o poder que temos sobre nós mesmos. E a morte vem sem pedir licença, não avisa, não pergunta se você quer, não se interessa pela sua vontade ou pela sua opinião.

Por isso quando ela vem você está perdendo o controle que tanto gosta de ter, perde o poder de decisão sobre si mesmo, sua autonomia se esgota assim que chega a morte. Acredito que por ISSO temos tanto medo da morte, medo de ser pego desprevenido, de perder o poder decisório e ser levado sem estar preparado. Como se alguém estivesse preparado pra morrer algum dia...



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Postagens mórbidas:

Porque morremos
Porque morremos II
Não adianta fugir, que
um dia ela te pega
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[Mente Hiperativa]

Sobre as pessoas que passam na minha vida


Gosto das pessoas que mexem comigo, que reviram minha cabeça e meu coração. Não gosto das que passam pela minha vida quietinhas, sem fazer barulho, sem despertar qualquer emoção.



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Postagens relacionadas:

Colora minha vida com o caos e com o problema
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[Mente Hiperativa]

17 dezembro 2010

Como descrever as cores para um cego?


Um dia desses me deparei com uma pergunta extremamente intrigante: "Como descrever as cores para um cego?". Li no blog da Renata http://rrenatabrandao.blogspot.com/2010/11/como-descrever-as-cores-para-um-cego.html.

Isso me fez pensar tanta coisa, me fez olhar um pouco do mundo dos cegos.

Em primeiro lugar talvez não aja resposta pra pergunta dela, talvez o mundo deles não tenha cores, mas sim texturas, aromas, sons e outras impressões que nem conhecemos.

Será que aquele indivíduo que perdeu a visão ao longo da vida ainda enxerga, ainda que mentalmente, as cores? Será que ele consegue lembrar delas e formar uma imagem mental colorida?

Alguns nem poderiam fazer isso, já nasceram sem enxergar, nunca souberam o que é azul ou amarelo. O que será mais doloroso, perder a visão ao longo da vida ou já nascer sem ela?

Acabei não conseguindo responder à pergunta dela...

[Mente Hiperativa]

Poema pílula


Gosto dos poetas
retrovanguardistas

desses que fazem
poemas pílula
de farinha
pequenos placebos verbais
dizendo tudo aquilo
que você queria ouvir.

Gosto dos poetas
retroneomodernistas

que fazem poemas pílula
anticoncepcional
revoluções do prazer sexual:
amor, humor.

Gosto dos poetas

retroneopósmodernavanguardistas
que fazem poemas pílula
do dia seguinte
pensando ainda no dia anterior.

-

Com o pensamento entre Oswald de Andrade e Odair José.


Por Flávia Doria

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Roubei daqui:
http://flaviadoria.blogspot.com/2010/09/poema-pilula.html
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[Mente Hiperativa]

16 dezembro 2010

Dia de domingo

Desculpem-me a ausência em seus blogs, ando SUPER ocupado e CHEIO de provas da faculdade. Dia 22 elas acabam e poderei me atualizar. O bom é que já tinha umas postagens programadas, assim o blog não ficou abandonado rsrsrs.

Deixo aqui uma música que me ocorreu hoje diversas vezes na cabeça, deve ser pela paz que ela transmite, ando precisando de paz, tô muito ansioso e atacado com tantas provas (provas acadêmicas e provas da vida, todas juntas, misturadas num ritmo frenético).



Dia de domingo - Tim Maia e Gal Costa

Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Prá sentar e conversar
Depois andar
De encontro ao vento...

Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia...

Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo...

Já não dá mais prá viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo...

Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo...

Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar
A voz do coração...(final 2x)

(Repetir a letra)

[Mente Hiperativa]

Incertezas de um bipolar


Hoje eu podia ser feliz


Mascar chiclete babaloo

Sorrindo como uma criança

Podia andar pelas ruas

Ouvindo músicas no MP4

E cantando igual a um doido

Com as pessoas me encarando

E achando tudo isso estranho



Hoje eu podia correr na praia

Tomar picolé ou água de coco

Sorrindo para todos os passantes

Tanto as gringas como as compatriotas

Ganhariam um largo sorriso

Até aquelas que não teriam chance

Só um sorriso

Não ia me custar nada



Hoje eu podia cantar no chuveiro

Músicas alegres e contemporâneas

Abraçar todo mundo em casa

Sair com meus amigos

Me divertir bastante

Dançar e paquerar



Podia...

Hoje...

Hoje eu podia ser feliz

Amanhã já não sei!

Não tenho tanta certeza disso



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Postagem bipolar:
Paciência
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[Mente Hiperativa]

Pleno


Sonho
tenho vontade
de ir contigo
viajar bem alto
em montanhas
esculpidas pelas mãos
de Deus
navegar
em brumas macias
que um dia
serviu de cama
para querubins
desmanchar o arco íris
misturar suas cores
saborear o seu líquido
sorver o seu sentido
sem nenhuma dor
Quero
realizar as vontades
permitir a entrada
na fresta que ainda há
em meu peito
transformá-lo por inteiro
em seu leito de amor
sem o medo de um dia
perdê-lo para outro
e quando isto acontecer
vou aumentar os rios
transbordar seus leitos
carregar comigo
a mágoa de um amor

Por Paulo Francisco

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Roubei daqui:
http://cores-e-nomes.blogspot.com/2010/12/pleno.html
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[Mente Hiperativa]

15 dezembro 2010

Siga a seta


Não se cuidaram


A vida não perdoa

E nasce o bebê



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Quer ver mais desenhos?
http://mhdesenhos.blogspot.com/
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No primeiro quadro o casal se ama, desleixando-se de qualquer cuidado, esquecem do preservativo e a pílula sobre a mesa. Seus corpos se unem num só, seus fluidos se misturam...

Seguindo a seta (que poderia facilmente trazer inscrito: '9 meses depois') encontramos o segundo quadro do desenho.

Esse outro quadro mostra a mamãe ostentando seu enorme barrigão e usando uma touca cirúrgica. Ela está deitada na cama pronta para a cirurgia, inclusive pode ser visto o monitor de batimentos cardíacos.

Do lado de fora da sala de cirurgia, sentado num banquinho, o pai aguarda ansiosamente o nascimento do filho, acompanhando cada milímetro que o ponteiro do relógio anda, uma espera que parece
eterna, dura mais que os 9 meses.

Você tinha visto isso tudo?

[Mente Hiperativa]

20mg de cores na vida

Quem foi que disse que a vida não tem cores?

.
.
.

Prozac nela!



OBS: Jamais tome uma medicação por conta própria,
sem a orientação e supervisão médica.

[Mente Hiperativa]

14 dezembro 2010

Ela não vai vir sozinha


Ele reclama do silêncio, da solidão, diz que sua casa mais parece um templo budista, um retiro.

O que será que ele espera? Que a alegria bata à porta e se pendure no seu pescoço?
A felicidade vem de dentro, e se exterioriza, toma conta do ambiente. Não adianta ficar sentado no sofá esperando que ela chegue e te arranque de lá pelos braços.

Levante dessa cadeira, saia de sua toca e vá ver o mundo, procure o que te dá alegria, construa, atraia, somatize, cative, e veja que só é possível ser feliz quando buscamos a felicidade. Lute pra que a felicidade faça parte de seu cotidiano, ou então permaneça no lugar onde está, imóvel, mas de preferência calado, sem reclamar, pois essa é a vida que você escolheu pra si.

E só um aviso, caso opte pela segunda opção, irá acabar seus dias como o sujeito da foto acima, que esperava a felicidade bater à porta. Esperou até o fim dos seus dias, só esperou.



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Postagens relacionadas:

O dia em que a felicidade me pegou de surpresa

O segredo da felicidade (Augusto Cury)

Frases sobre a 'tal' felicidade
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[Mente Hiperativa]

Permito ao corpo ficar ou permito à alma partir?


Ernesto sempre teve sede pela vida, adorava esportes, amava seu trabalho e no tempo livre, pouco tempo livre que dispunha, sempre estava viajando, conhecendo novas paisagens e pessoas interessantes. Mas numa dessas viagens ele sofreu um acidente que lhe deixou preso a uma cama, em estado vegetativo.

Sua mãe ficou chocada ao ver o filho naquela situação, admirou-se de saber que até a samambaia do seu jardim manifestava mais vida que seu amável filho. Ela não suportou a situação, não conseguia vê-lo ali naquela cama, sem qualquer reação.

Os anos passaram, seis anos, e Ernesto estava na mesma, somente os aparelhos o mantinham vivo. Vivo? Bem... Se coração batendo for sinônimo de vida, então podemos dizer que estava vivo sim. A família toda sofria com o seu estado, especialmente a pobre mãe, que todos os dias ia vê-lo na esperança de que tivesse aberto os olhos e voltado a "essa" vida, a esse mundo.

Eis que um dia, sentindo uma forte dor no peito, ela perguntou a si mesma e logo depois ao médico:
"E SE... NÓS DESLIGÁSSEMOS OS APARELHOS?"

Não era seu desejo de mãe, queria mesmo era ter o filho de volta nos seus braços, na sua vida. Mas após seis anos de espera e sofrimento ela havia se permitido fazer algumas perguntas:
Será que vale a pena ele “viver” assim?

Por quanto tempo será que eu na condição de mãe ainda aguento toda essa angústia?

Será que um dia ele realmente vai acordar?

Eram perguntas que ecoavam na sua cabeça e lhe acompanhavam no seu dia-a-dia, no seu martírio cotidiano. Ela queria saber o que o Ernesto pensava sobre isso, queria que ELE decidisse isso, mas infelizmente não era possível saber a opinião dele a respeito. Ninguém sabia se ele escolheria pela eutanásia ou se preferia ter a vida prolongada artificialmente.

Talvez até ele tenha tido uma opinião formada antes do acidente, mas quem garantiria que ele não mudou de opinião na ocasião do coma? Quem seria capaz de supor alguma coisa? Quem tomaria a iniciativa de desligar os aparelhos e pôr fim àquela eterna espera desprovida de qualquer garantia?


[Mente Hiperativa]

Blogo, logo existo.

Blogo, logo existo.
"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana