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24 março 2011

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Em virtude de um pequeno contratempo com o blogger (google) acabei fazendo um novo blog, ou uma continuação deste. Agora as coisas se restabeleceram, no entanto eu acabei achando melhor ficar por lá mesmo. Depois de um terremoto a gente sempre fica com medo que ocorra de novo, melhor se mudar enquanto é tempo...

[Mente Hiperativa]

20 março 2011

(Bem-vindo?) ao mundo adulto

(Bem-vindo?) ao mundo adulto

Naquele terrível dia seu mundinho caiu. Descobriu que era tudo farsa, papai noel, fadinha do dente, lumpa-lumpas, a fantástica fábrica de chocolate, lobo mal, bicho papão, Disney, todo encanto... Era tudo mentira!

Seu pequeno mundo caiu, e ergueu-se então um novo mundo, maior e cheio de ceticismo, sem fantasia alguma. Era o mundo adulto. Logo descobriu que esse novo mundo carregado de adultez era muito chato e nada que acreditara até então existia nele. E o que existia nele, então?

[Mente Hiperativa]

19 março 2011

Meu sadismo

Meu sadismo
Gosto de assistir filmes de terror, mas ao contrário da maioria das pessoas eu não sinto medo ou aflição ao vê-los, ao contrário, eu dou boas e sonoras gargalhadas diante da televisão. A cena que mais gosto é quando a mocinha indefesa está acorrentada tentando, em vão, sair dessa condição enquanto o vilão ignora seus apelos e compartilha seus planos maquiavélicos, em tom esnobe, demonstrando toda sua superioridade e mostrando a ela quem realmente manda na situação.

(Calma, não precisa ter medo de mim, já explico o que se passa).
Nessas horas eu sou invadido por uma estranha euforia que me faz gargalhar, é estranho, eu sei, mas é involuntário, não dá pra segurar o riso. Eu rio não pela garota acorrentada e indefesa, mas rio pelo vilão poderoso, rio como se eu estivesse ali no lugar dele, compartilho a sensação de poder que ele tem naquele momento. Eu rio porque ele não pode rir, faço um favor a ele. Ele não pode rir naquela hora porque assim perderia sua moral, além disso quebraria o clima tenso do filme; mas aposto que depois, na solidão do seu quarto escuro ele dá boas gargalhadas, lembrando de tudo aquilo.
Tudo isso é estranho, já me foi mais estranho, eu compreendia tão pouco isso que tinha até vergonha de comentar com alguém essa minha faceta. Mas hoje eu sei que não passa de um desejo latente (desses que todo mundo tem) e a forma que esse impulso sádico encontrou de se satisfazer foi através de um personagem de filme.

É isso, não passa de um desejo reprimido. Precisaria ter vergonha disso? Eu não tenho.

[Mente Hiperativa]


Palavras

Palavras

Cuida de mim

Estou tão cansada
Tenho medo de desistir
Medo de perder o leme do navio da vida
E ficar à deriva.
Sem rumo, sem prumo.
Uma hora meu coração palpita, outra não.
Sinto a minha pulsação
Estou viva
Permaneço acordada.
Não permito que a doença me atormente,
Percebo que não posso viver
Sem palavras
Elas têm eco
Pra que todos ouçam
O quanto tem valor
A vida de uma pessoa.
Este é o meu grito de amor
A vida.

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Poema extraído do livro Vidas escondidas, por Tereza Cristina
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[Mente Hiperativa]

18 março 2011

Sou imperfeito!

Sou imperfeito!

Parei de tentar buscar a perfeição!

(E faz tempo...)

Eu tenho que ser quem eu sou

E minha escrita tem que representar quem eu sou

Desorganizado?

Louco?

Desajeitado?

Hiperativo?

Que seja, então...

Esse sou eu:

Imperfeição!

[Mente Hiperativa]

17 março 2011

Sonho ou realidade?

Sonho ou realidade?

Na escuridão do meu quarto eu não te vejo ao meu lado


Fecho os olhos e assim posso te enxergar claramente nos meus pensamentos


É tarde, vou dormir, e nessa hora não só te vejo como te toco e te sinto nos meus sonhos


O dia amanhece, me acordo e você não está ao meu lado


Nessas horas me pergunto quando tu serás pura realidade

[Mente Hiperativa]

16 março 2011

Um peixe sabe o que é felicidade? E você sabe? Você é um peixe?


Um peixe sabe o que é felicidade? E você sabe? Você é um peixe?


Andei observando meu peixe por esses dias e me veio uma pergunta na cabeça, será que ele é feliz? Será que os peixes sabem o que é a felicidade?

Comecei a me perguntar isso porque ele está meio gordinho e por isso mesmo está fazendo regime, mas como eu posso saber se ele está com fome ou não? Ele não é como um cachorro que arrasta o prato no chão ou insulta o dono, chorando, meu peixe só faz nadar, provavelmente nada quando está com fome e também nada quando está satifeito. Então como eu vou como vou saber se há fome?

Fui pesquisar na internet, alguns sites afirmaram que o peixe beta pode ficar até três dias sem comer. Mas será que eles vivem BEM esses três dias sem comer? O ser humano também vive alguns dias sem comer, mas isso não quer dizer que seja algo agradável. Diz-se muito que a beta pode viver dentro de um copo d'água; o homem pode viver num quarto de 10m², mas isso é confortável? Claro que não...

Será que posso encarar os peixes como seres humanos, ou pelo menos de forma um pouco semelhante? Será que eles são felizes ou infelizes? Ou não tem sentimentos dessa complexidade? E quais sentimentos têm então?

Como vou saber se ele só faz nadar?

Outra coisa, sempre achei que fosse um tédio ser um peixe ornamental, analisando bem ele só faz nadar o dia todo na imensidão (ou eventual pequenez) do seu aquário, nada, nada e nada, sem ter internet, cinema ou livros pra se distrair. Mas pensando bem pra quem nunca navegou na internet, nunca foi ao cinema e nunca leu um livro talvez nadar seja a melhor distração do mundo.

São muitas dúvidas, quanto mais penso mais dúvidas surgem, e nenhuma resposta. Até agora não sei ainda como saber se ele está ou não com fome, não sei se é um peixe feliz ou infeliz, na verdade nem sei se um peixe sabe o que é felicidade. Talvez os peixes sejam como aquelas pessoas que vivem a vida toda sem saber o que é felicidade, mas também não são infelizes (ou pelo menos não se sentem assim), são como zumbis ou robôs, agindo mecanicamente sempre da mesma forma somente pra se manterem vivos. Sendo assim não vou mais dizer que essas pessoas são como zumbis ou robôs, a partir de agora vou dizer que são como peixes!

[Mente Hiperativa]

Blogo, logo existo.

Blogo, logo existo.
"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana