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30 setembro 2009

Tampa sem panela

Desde que me entendo por gente nunca gostei de ficar preso a um círculo de amizades, sempre tive a impressão que dessa forma eu acabaria me rotulando, me restringindo. Prefiro optar pela liberdade de conhecer as diversas possibilidades e vagar de grupo em grupo, sem estabelecer vínculos profundos.

Quando criança, me lembro bem, nunca tive um único e melhor amigo, daqueles inseparáveis que senta junto na sala de aula, passa o recreio no mesmo lugar, come o mesmo tipo de lanche, pega a mesma condução para ir pra casa... Sempre achei entediante a rotina das mesmas conversas e pontos de vista, sobretudo quando a pessoa concorda com tudo que eu digo. Optei por ter vários amigos.

A sociabilidade é um traço da minha personalidade, portanto ao invés de fazer o que muitos fazem, buscar um lugar confortável em grupo seleto (como 'um porto seguro'), prefiro conhecer os diversos grupos e
aprender o que cada um deles têm a me ensinar. Sou assim, me sinto no mundo, trocando idéias, confirmando ou alterando minhas opiniões, 'experimentando' os outros, sem pertencer a qualquer grupo ideológico.

A princípio posso parecer um indivíduo estranho (mas não sou!), visto que instintivamente o homem procura se estabelecer em pequenos grupos que se juntam e se apóiam mutuamente e eu não faço isso. Bem, se isso for uma regra então eu posso até ser um pooouco estranho... pois comigo é diferente, diante da formação de 'panelinhas'
eu me mantenho fora delas, como uma 'tampa sem panela'; mas não é que eu não me identifique com nenhuma, pelo contrário, me identifico com várias! Me vejo um pouco em cada grupo e talvez por essa condição eu permaneça vagando por eles, procurando me sentir em todos, mesmo sabendo que no final das contas eu não pertenço a nenhum.
Por quê eu deveria escolher um grupo e me fechar nele?
Por que me limitar? Por que parar de aprender se há tantas coisas no mundo que eu ainda não sei?
Muitas pessoas sentem necessidade de encontrar um grupo que tenha pensamentos semelhantes aos seus; algumas delas, depois, se fecham nesse ambiente e limitam seu contato com o 'resto'.

Dessa forma suas convicções tornam-se paulatinamente fortes e infundadas, visto que já deixaram de ser questionadas; além disso, sem notar, deixam de conhecer (e entender) tantas outras realidades que estão próximas, o que frequentemente leva à intolerância; passam o dia fisicamente próximas de pessoas que não conhecem, não sabem sequer o que elas pensam.

Por isso tudo sinto a necessidade de me sociabilizar com todos os grupos, não importando se são um grupo de católicos, espiritas ou evangélicos; podem ser crianças, adultos ou idosos; atletas, bagunceiros ou elitistas; enfermeiras, médicos ou odontologistas...

Antes de tudo são pessoas, podem pensar diferente de mim mas isso não pode ser um impecilho para nossa aproximação. Acredito na necessidade de confrontar idéias e mudar os pontos de vista quando nescessário; afinal na minha vida não quero ter certezas, não quero permanecer engessado nos meus pensamentos, quero ser livre para cogitar possibilidades, aceitá-las, depois modificá-las, ou mesmo rejeitá-las e depois resgatá-las novamente...

Como cantou Nando Reis na canção a letra A, "certeza é o chão de um imóvel, prefiro as pernas que me movimentam". Eu acredito nessa, e pra que isso tudo ocorra é preciso sair da acomodação de uma 'micro-sociedade' e encarar o mundo de frente.


[Mente Hiperativa]

Mulher Amélia X Mulher Maravilha

Essa semana eu recebi um email chamado 'poema dos noivos' (poema completo), ele iniciava com um poema feito pelo noivo e enviado à sua noiva. Nessa primeira parte ele dizia que queria vê-la bonita todos os dias, tomar o café-da-manhã dela bem cedinho na cama, assistir minissérie à noite (e não ir ao cinema, que é caro) enfim, ele demonstrava toda sua felicidade por ter encontrado uma mulher pra cuidar dele, a mulher da sua vida.

Em resposta ao seu poema a noiva lhe enviou outro poema. Nessa segunda parte ela retribuiu dizendo que não sabia cozinh
ar nada, adorava fazer compras caras no shopping, gostava de sair com as amigas e de acordar tarde. Depois ela diz que dá tempo dele desistir do casamento, visto que a igreja ainda não foi paga nem as roupas foram feitas e no fim ainda sugere que ele coloque o seguinte anúncio no jornal: "Homem jovem e bonito procura escrava bem lerda Por que sua ex-futura-esposa Mandou ele ir à merda!!!"

A partir daí, então, fiquei pensando
sobre a evolução da mentalidade feminina ao longo do século XX e como tamanha mudança alterou a estrutura e comportamento de toda a sociedade. Pra começar comecei confrontando os desejos e perspectivas de uma mulher dos anos 30 ou 40 com os de uma mulher moderna:

No tempo da minha vó, a mulher era educada para ser a sombra e a extensão de seu marido. Elas tinham pouco estudo e aprendiam sobretudo atividades como costura, culinária e artes. Além disso elas tinham o papel de cuidar da casa, do marido e dos filhos; triste da mulher que não se casasse naquele tempo, e consequentemente não tivesse uma família pra cuidar.

A mulher moderna, entretanto, é bastante independente do seu marido, trabalha fora, muitas vezes prioriza a carreira à maternidade e se nega a aceitar o rótulo de
'sexo frágil'. As mulheres lutaram bastante (e ainda lutam) para conquistar o direito de ter vontade própria; hoje elas têm o direito de reclamar, reinvidicar ou disputar qualquer coisa com os homens.
Na teoria é assim, tudo bonito e simples; na prática as mulheres passaram a ser ainda mais cobradas na sua conduta com relação à beleza e responsabilidade, tanto não deixaram de tomar conta da casa como ainda passaram a ter a obrigação (e não direito) de trabalhar fora dela. Como se isso fosse pouca coisa ainda continuam responsáveis pela maior parte dos cuidados na criação dos filhos.

É bem verdade que tanta luta teve um lado bom, elas tiveram um grande aumento da sua autonomia e liberdade (em diversos aspectos: político, sexual, ideológico...),
proteção contra a violência sexual e doméstica, direito a participar das eleições e ainda uma série de outros benefícios e conquistas.

Pondo na balança os prós e os contras da revolução (e isso apenas elas podem fazer... ) muitas mulheres não se encontram satisfeitas ou felizes, parecem cansadas com as funções acumuladas nos estudos//trabalho//casa//filhos//marido//saúde//e juventude compulsória. Muitas delas, 'pós-modernas', se rendem ao melhor estilo retrô (amélia) pois não conseguem sustentar tamanha cobrança e responsabilidade acumulada pela luta feminista. Silenciosamente, então, elas abdicam das conquistas em nome do prazer de ser uma 'simples mulher'.

Será que pondo na balança os prós e os contras valeu a pena tamanha revolução?
Não teria sido melhor continuar
'Amélia'?

[Mente Hiperativa]

Links:


Pós-feminismo

http://www.scielo.br/pdf/ref/v14n3/a13v14n3.pdf

Desabafo da mulher moderna (do Blog 'Mulher - Sociedade anônima de responsabilidade ilimitada')
http://mulheres-sarl.blogspot.com/2009/02/desabafo-de-uma-mulher-moderna.html

Poema completo
http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/poema-dele-e-a-resposta-dela-0402376ED0A13366?types=A&

28 setembro 2009

A última primavera


Quando a danada vier me buscar...
não, não quero partir tão cedo!
mas alguma hora ela terá de vir

será num dia triste e escuro
quando a última cigarra calar seu canto
anunciando assim o fim da primavera

minha última primavera...

deixarei nesta vida tudo o que fiz pelos outros,
todo amor cativado
levarei comigo apenas a consciência tranquila
de quem passou pela vida e foi feliz de verdade!
[Mente Hiperativa]


27 setembro 2009

Eu era tão feio...

Eu era tão feio que quando nasci, o doutor me deu um tapa na cara. Mesmo assim não chorei, mas quando me viram, choraram o médico, meu pai e minha mãe... todo mundo chorou!

Logo após meu nascimento, o médico foi à sala de espera e disse a meu pai: - "Bem, de início eu achei que tinha tirado o fígado da sua esposa. Fizemos o que foi possível... mas ele sobreviveu".

Já minha mãe ficou na dúvida se ficava comigo ou com a placenta. E como era prematuro me colocaram numa incubadora... metálica e com proteção de alta tensão.

Minha mãe nunca me deu o peito, me dava as costas. E como sempre fui muito peludo sempre perguntavam a minha mãe: - "Senhora, seu filho foi parido ou tecido?"

Logo percebi que meus pais não gostavam muito de mim, pois meus brinquedos para a banheira eram um rádio e uma torradeira elétrica.

Eu era tão feio que quando brincava de esconde-esconde ninguém me procurava. Uma vez fiquei perdido no mercado e quando perguntei ao policial onde estavam os meus pais, ele respondeu: - "Não sei; há um montão de lugares onde podem ter se escondido".

Além de feio eu era muito magro: para fazer sombra tinha que passar duas vezes pelo mesmo lugar. Tão magro que o único trabalho que me ofereciam era para limpar mangueiras... por dentro.

Mas meu problema não era ser tão magro senão ser feio, muito feio. Meus pais tinham que amarrar um pedaço de carne no meu pescoço para que o Totó brincasse comigo.

Sim, amigos, eu sou feio, mas tão feio que uma vez fui atropelado por um carro e fiquei melhor. Sou tão feio que um dia lancei um bumerangue e o 'FDP' não voltou nunca mais.

Em certa ocasião, quando fui seqüestrado, os seqüestradores mandaram meu dedo mindinho para meus pais pedindo recompensa. Minha mãe exigiu mais provas.

E por causa da feiúra, minha vida não foi fácil, tive que trabalhar desde garoto. Meu primeiro emprego foi numa veterinária e as pessoas não paravam de perguntar quanto eu custava.

Certa vez minha bela e gostosona vizinha foi até a janela do meu quarto e disse: - 'Vá lá em casa depois que não vai ter ninguém'. Quando cheguei lá não tinha ninguém.

O psiquiatra disse-me um dia que eu deveria estar louco. Então lhe disse que precisava escutar uma segunda opinião. - 'Ok, além de louco, você é muito feio', ele me disse.

No carnaval passado fui a loja de fantasias e pedi que o atendente me desse a fantasia mais horrorosa que ele tivesse. Ele procurou... procurou e voltou com um elástico.

Foi por estas e outras que um certo dia tentei me suicidar pulando do terraço de um prédio de 50 andares, aí mandaram um padre para falar comigo: - 'Meu filho, as coisas não são assim, pense um pouco no que você está fazendo. O que você está fazendo?'
Quando estiquei o pescoço para ver quem estava falando comigo, ele me viu, arregalou os olhos e continuou: - 'O que você está fazendo que ainda não pulou?'

E assim cresci, um emprego aqui, outro ali... mas sempre esbarrando na minha feiúra: cinco demissões por justa causa só porque os chefes achavam que estava fazendo careta pra eles!

O último desejo de meu pai antes de morrer foi que me sentasse em seu colo. Ele foi condenado à cadeira elétrica...

[Autor desconhecido]

26 setembro 2009

Destino desconhecido

Muitas vezes tenho vontade de sumir... vontade de ir de encontro ao desconhecido, sem qualquer garantia, sem saber para onde estou indo. Tenho vontade de me aventurar no escuro, de largar tudo e seguir adiante.

Você pode então achar que estou querendo fugir da minha realidade, de forma alguma! Não se trata aqui de um desejo de abandono, mas simplesmente de viver o novo, de me aventurar, esse é o verbo mais cabível: aventurar.

A partir do momento que você se entrega à aventura e se propõe a largar tudo, você é desafiado pelo
desapego em suas diversas facetas, sejam elas espirituais, materiais e emocionais. Para se lançar ao destino desconhecido você não pode levar nada de onde veio, somente pode "se levar". Dessa forma, tudo que for de material ficará pra trás, assim como seus relacionamentos e pessoas amadas. Como já disse, você não leva nada!


Será que estamos preparados para deixar tudo pra trás e seguir adiante?
Desde crianças somos direcionados pelo caminho do apego, nos apegamos àquela que nos carregou no ventre por nove meses, nos apegamos às nossas famílias, aos amigos e até mesmo aos animais de estimação. O apego se estende ainda pelo caminho ideológico, apego às idéias; e principalmente aos materiais, sentimos que não podemos viver sem o computador, celular, ou mesmo um objeto sem utilidade, dotado apenas de um 'valor sentimental'.

Pra começar a exercitar o desapego precisamos compreender e aceitar que nada no mundo é de nossa propriedade, apenas utilizamos alguns objetos durante nossa 'estadia' nesse plano e nos relacionamos com algumas pessoas, mas nada é nosso. É necessário dar menos valor ao material, é preciso se desfazer daquilo que não tem uma utilidade, daquilo que é supérfluo.

Não podemos ainda pensar que as pessoas pertencem a nós, não temos propriedade sobre ninguém. As pessoas chegam e saem de nossas vidas, deixando apenas aquilo que nos ensinaram, por isso é preciso encarar a despedida com naturalidade visto que de uma forma ou de outra elas sairão de nossas vidas.

A viagem de encontro ao desconhecido é uma transição difícil, nós não podemos prever ou decidir em qual momento ocorrerá tal aventura, simplesmente partiremos no momento certo, e que bom será se estivermos preparados para essa viagem ao desconhecido!!!

Sendo assim, pratiquemos o desapego, desde já!

[Mente Hiperativa]

Links interessantes:

O câncer e a lição do desapego
http://www.anasampaio.com.br/?p=158

Desapego
http://writteninthestars.spaceblog.com.br/166052/Desapego/

Por uma sociedade sem exclusão!!!

Novamente irei tratar o tema da 'loucura', mas dessa vez especificamente sobre um movimento de dimensão nacional que luta não só contra a exclusão e cárcere dos pacientes psiquiátricos, mas também pela consolidação de seus direitos civis; constitue portanto uma crítica às instituições asilares e uma busca por alternativas de transformação.

O manicômio


Para entender a motivação da luta anti-manicomial é preciso conhecer um pouco sobre a estrutura e funcionamento dos manicômios. Essas instituições surgiram com a finalidade de oferecer uma assistência intensiva aos portadores de transtornos mentais mas, ao contrário do que podia se esperar, tornou-se um ambiente carregado de imposição e violência, que priva a liberdade e por isso tudo dificilmente consegue cumprir seu papel de recuperar os indivíduos que lá foram internados. A partir do ano de 1964, devido ao golpe militar, instituíu-se a privatização maciça da assistência médica, o que levou os manicômios a se tornaram verdadeiras empresas que ao invés de se empenhar no tratamento passaram a cronificar as ‘doenças mentais’ para que os pacientes permanecessem internados, gerando lucros.


O início do movimento

A princípio o movimento tinha um perfil sindicalista, profissionais de saúde que trabalhavam nas instituições psiquiátricas exigiam melhores condições de trabalho, aumento do quadro de funcionários e maior investimento público. Diante do insucesso sa reivindicações e da crescente indignação frente às condições de tratamento, o movimento mudou de direção e passou a se guiar pelo seguinte lema: "por uma sociedade sem manicômios". Nesse contexto, foram muito importantes as conferências nacionais de saúde mental, pois essas discutiram e apontaram estratégias para a implementação da reforma psiquiátrica, baseando-se sempre em referências internacionais exitosas (sobretudo da Itália).


A proposta

Diante do caos da instituição chamada manicômio - que se tornou cada dia mais evidente - surgiu a proposta de humanização que visava acabar com esse espaço e estabelecer unidades alternativas de tratamento, para que os pacientes (muitas vezes abandonados pelas famílias) não ficassem desassistidos. Assim, os usuários do serviço psiquiátrico, seus familiares, ONGs e outros setores da sociedade aliaram-se aos profissionais de saúde e engajaram-se nessa luta, transformando um mero movimento trabalhador em uma grande mobilização social.


Os locutores

É importante perceber que devido à falta de autonomia e de acesso aos meios de comunicação os pacientes estavam impossibilitados de reivindicar qualquer direito, precisariam portanto de um porta-voz que mostrasse seu sofrimento à sociedade. Esse papel foi então desempenhado pelos profissionais de saúde (médicos, assistentes sociais, técnicos e psicólogos) que trabalhavam nas clínicas e portanto conheciam a rotina torturante a que estavam submetidos os internados. O movimento, inicialmente trabalhador, evoluiu e se encarregou de expor à sociedade o problema dos manicômios, reivindicando que os valores de justiça, solidariedade, igualdade e respeito se estendam a todos os cidadãos, INCLUSIVE aos pacientes psiquiátricos.


A alternativa

Inspirado na reforma psiquiátrica italiana, o movimento anti-manicomial Brasileiro defende a criação de uma rede de serviços hierarquizados que propiciem uma reabilitação psicossocial, e não apenas o tratamento da expressão sintomática. Essa idéia de ressocialização inclue o acesso dos pacientes ao trabalho, lazer, cultura e à educação, direitos legítimos de qualquer cidadão. Os portadores de trantornos mentais, considerados como loucos pela sociedade, querem mostrar que são capazes de serem atores sociais, não querem viver encarcerados em clínicas e isolados do mundo.


A nova estrutura

Como alternativa aos manicômios, o projeto de reforma psiquiátrica propõe o tratamento residencial dos portadores de transtornos mentais, além de um serviço de suporte e acompanhamento do paciente e da sua família. Existem ainda as "pensões protegidas" ou "lares abrigados", destinados aos pacientes que não têm suporte social e laços de família, nessas casas (em comparação com os manicômios) os pacientes têm mais autonomia, uma maior liberdade e são assistidos por um cuidador que, além de outras obrigações, fica responsável pela administração de remédios.


A consolidação

Para que o objetivo de ressocialização possa ser alcançado com sucesso é preciso a participação da sociedade civil na efetivação e acompanhamento de todo o processo de mudança. Principalmente, é necessário que deixemos de lado nosso preconceito e aceitemos a condição de cidadão que eles também possuem, possibilitando assim que eles de fato participem da sociedade.

[Mente Hiperativa]


Links interessantes:

Serviços residenciais terapêuticos em saúde mental: uma proposta que busca resgatar a subjetividade dos sujeitos?
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902007000300010

Reforma psiquiátrica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_psiqui%C3%A1trica

O movimento antimanicomial: movimento social de luta pela garantia e defesa dos dos direitos humanos
http://rbr4.dizinc.com/~ppgcj/gerencia/docs/04052007022704.pdf

Oceano - Djavan

Uma Música que dispensa qualquer tipo de comentário!



Oceano

Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...

Só sei viver
Se for por você!

[Mente Hiperativa]

23 setembro 2009

A casa verde


Joaquim Maria Machado de Assis nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839, filho de um operário mestiço de negro e português, de saúde frágil, epilético e gago. Contrariando todas as expectativas de insucesso ele se tornou um dos maiores escritores Brasileiros e teve obras de grande sucesso como: a Mão e a luva, Esaú e Jacó, memórias póstumas de Brás cubas, Dom casmurro e tantos outros.

O conto que vou usar nesse post é O alienista’, obra que se passa no séc. XIX na cidade de Itajaí, no Rio de Janeiro, e retrata a burguesia hipócrita num texto repleto de ironias e críticas. O personagem central da trama chama-se Simão Bacamarte, médico psiquiatra que cria teorias sobre a loucura e funda um sanatório para a cidade, chamado casa verde. Pouco a pouco, o Dr. Bacamarte analisa todos os habitantes da cidade, faz diversas internações, altera sua teoria da loucura, liberta os 'loucos' e assim por diante.

Num dado momento quase toda a população está na casa verde e isso gera muita indignação e revoltas na cidade. Por conta de tamanha confusão o Dr. Bacamarte revisa sua teoria da loucura e constata que ”louco é ser equilibrado o tempo todo". O Dr. Resolve então libertar todos que estão encarcerados na casa e se muda pra lá onde vive isolado por dezessete anos até que a morte venha buscá-lo.

No fim das contas provavelmente Simão Bacamarte era o único louco da cidade, apesar de dizer em alguns momentos que a população toda já tinha o ”germe da loucura” sob a forma latente, penso que isso não passava de loucura da cabeça dele. Depois de ler essa obra Machadiana somos incitados a diversas questões, como por exemplo:

Quem é realmente louco?
O que fazer com os ’possíveis’ loucos, integrá-los ou isolá-los?


???

Concordo com Dr bacamarte quando ele diz: “A loucura, objeto de meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente”. Penso que todos nós somos um pouco loucos, cada um numa diferente intensidade, cada um com sua esquisitice. Se somos todos um pouco loucos, já que ser louco é normal, então não precisamos ser internados ou isolados, precisamos é aprender a lidar com as nossas loucuras e em seguida lidar com a dos outros. Dessa forma nós seremos felizes com a nossa loucura, como na canção de Arnaldo Baptista e Rita Lee, 'Balada do louco'.


Balada do louco

Dizem que sou louca
Por pensar assim
Se sou muito louca
Por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Se eles são bonitos
Eu sou Sharon Stone
Se eles são famosos
I'm Rolling Stone
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu..

Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu sou santa!
Eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Não é feliz...

Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus, sou eu...

Sim! Sou muito louca
Não vou me curar
Já não sou a única
Que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz!
E não é feliz!
Eu sou feliz!...

PS:
Que coincidência esse blog verde.... hehehee

[Mente Hiperativa]


Links interessantes:
Crônica: afinal, quem é o louco?
http://www.marioprataonline.com.br/obra/cronicas/afinal_quem_e_louco.htm

Movimento anti-manicomial
http://rbr4.dizinc.com/~ppgcj/gerencia/docs/04052007022704.pdf

Reforma psiquiátrica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_psiqui%C3%A1trica

Machado de Assis (EXCELENTE)
http://www.machadodeassis.org.br/

Pura perspectiva

Muitas vezes nos achamos tão importantes, chegamos a pensar que o mundo gira ao nosso redor e que as pessoas agem no pensamento de nos atingir... que ilusão!

Esse post é só pra não esquecermos a nossa real dimensão e o quanto somos insignificantes quando comparados com a imensidão do universo, afinal tudo é uma questão de perspectiva!


Pense a respeito!


[Mente Hiperativa]

Está tudo errado ou CONTINUA tudo errado?

Por que as gerações anteriores sempre classificam os jovens como rebeldes e insistem em dizer que fazem tudo errado? Por que nunca está bom pra eles?

Sempre tem um que aparece só pra dizer, nostalgicamente, “no meu tempo era diferente”, “no meu tempo havia mais respeito”, “no meu tempo não tinha isso”. Ah, deixem de conversa pois desde que o mundo é mundo existe de tudo, nada aqui é novo; as coisas podem estar mais escancaradas, mas sempre existiram. Se hoje Cardinot mostra com tanta naturalidade casos de pais que matam filhos, irmãos que matam irmãos isso não é novidade nenhuma, há mais de dois mil anos Caim matou Abel e mesmo não havendo publicidade sensacionalista ficou tudo registrado.

Criticam as novas gerações por valorizarem a imagem e "exigirem" como pré-requisito da fama que as artistas posem nuas. Quem começou essa moda não foram as gerações atuais, mas sim as anteriores (essas mesmas que hoje fazem a crítica), inventaram as famosas chanchadas (mais vulgares que nossas revistas, diga-se de passagem) e além disso inúmeras artistas já posavam nuas naquele tempo, Vera Fischer e Xuxa estão aí como dois belos exemplos.

Outras críticas se referem à liberdade sexual, dizem que não sabemos manter um relacionamento maduro e que hoje em dia ‘ninguém é de ninguém’. Pois que até onde sabemos "eles" próprios iniciaram a revolução sexual, bastou apenas que alguém inventasse a tal da pílula anticoncepcional (conhecida na época pelo sugestivo nome 'pílula da liberdade'), estamos apenas dando continuidade ao que eles começaram. Além do mais é só uma fase... logo, logo vai passar, vamos nos casar e nos tornaremos monogâmicos.

Acredito que bom ou ruim o mundo sempre foi assim e sempre houve conflitos de gerações, mudam os motivos mas eles permanecem. Me parece que o que há por trás é uma (in)consciente luta pelo poder, acredito que a recriminação tenha um fundo de medo, eles têm receio porque inevitavelmente terão que passar o controle do mundo para as mãos dos jovens. Talvez eles pensem que ainda somos aquelas criancinhas que habitam seus pensamentos, precisam se dar conta de que crescemos e a cada dia estamos ficando tão caretas e responsáveis quanto eles. Prefiro acreditar que a razão dos conflitos seja mesmo o medo e que não seja frustração por achar que não conseguiram êxito em melhorar as coisas.

Mesmo considerando o quanto deve ser difícil passar adiante o domínio da situação, imagino que o mundo precisa de mais ousadia, de novas idéias, de renovação. “O mundo precisa ser mudado, e depois mudado de novo”. A experiência e a maturidade que eles têm não permitem essa reviravolta, somente nós jovens é que podemos fazê-la.

Certa vez um professor de história colocou uma frase no quadro e perguntou quem nós achávamos que havia escrito ela: “Não podemos deixar o poder nas mãos desses jovens, eles vão destruir tudo que criamos, eles não tem juízo algum.”
Pensei que havia sido a geração do meu avô, ou talvez do meu bisavô, mas pra minha surpresa sabe quem escreveu isso? Os gregos! Desde aquele tempo eles já temiam a passagem do poder ás mãos dos jovens e ainda hoje não é diferente!

[Mente Hiperativa]

22 setembro 2009

Troféu 'nonsense'

Mare Simone tem 54 anos, já foi para a cama com mais de 1500 homens e afirma: "não sou prostituta, mas sim uma terapeuta".

Quando questionada sobre seu método, a performática diz se tratar de uma 'aula de amor' (poisé... putaria agora mudou de nome) e como extensão das atividades profissionais pode vir a ocorrer sexo com penetração.

"Eu ganho a vida dormindo com os maridos de outras mulheres. Mas não sou, de maneira nenhuma, prostituta." (nããão... claro que não, quem pensaria um absurdo desse?!)

Mare cobra cerca de R$ 300 por sessão e tem uma agenda bastante intensa, diariamente ela realiza aproximadamente cinco sessões e diz orgulhosa que já 'deu aula' a mais de 10 mil clientes ao logo de 23 anos de 'profissão' (a mais antiga de todas, diga-se de passagem).

“Meu trabalho é gratificante e agradável (podemos até imaginar...). Ver meus clientes saírem com um novo clima de confiança sexual é uma coisa maravilhosa”, finalizou.

Melhor nem imaginar que isso pode virar moda... o mercado iria saturar rapidinho com tantas 'terapeutas' que mostrariam a sua cara. Já imaginou um outdoor na rua: "cursos de capacitação em terapêutica sexual alternativa, extensão domiciliar e especialização. Matricule-se já na FBS - Faculdade Bruna Surfistinha."

[Mente Hiperativo]


Link da terapeuta:

Tantra contact dance (Bizzaro!)
http://www.youtube.com/watch?v=3exhPQwxe6I

Depressão

"Depressão é a sensação de estar sozinho no mundo"

"Depressão é uma profunda tristeza sem razão aparente; é não sentir prazer em coisa alguma"

"Depressão é não ter ânimo nem para sair do quarto; é não sentir fome, sede , frio ou calor"

"Depressão é não querer ver, ouvir ou falar com qualquer pessoa"

[Mente Hiperativa]

Quero voltar a sonhar!

Sinto-me só,
Só e triste,
Triste e abandonado,
Abandonado ou esquecido!

Já há muito tempo,
Que não escrevo,
Sinto falta de viver,
Sinto falta das palavras!

Nada mais me conforta,
Nada mais me anima,
Nada mais me alegra,
Tudo me entristece!

Quero morrer?
Não sei! É triste!
Amo a vida?
Talvez, não é certo!

Caminho para onde?
Para quê? Que tédio!
Caminho por caminhar?
Tudo é tão triste!

Quero voltar a ver,
O sol de Maio,
Os campos floridos,
A alegria no meu rosto!

O tempo custa a passar,
Aliás, se é que ele passa,
Conto os dias da minha vida,
Para que? Oh, Deus meu, ampara-me!

Este momento há de morrer,
Ou eu hei de morrer por este momento,
Quero voltar a sonhar!
Quero voltar a sorrir,

Quero crescer sem parar,
Quero voltar a ser o que era,
Quero voltar a ser menino,
Será que sou capaz?

[Autor Desconhecido]

Saiba Mais:

Depressão ou tristeza, como descobrir?
http://www.youtube.com/watch?v=T-yh5hiq5Jw

Depressão: diagnóstico e complicações
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5114&ReturnCatID=1712



ATENÇÃO: Se você se sente dessa forma busque ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, não deixe que sua vida passe em branco!

21 setembro 2009

Com mulher não se brinca!

O marido estava em seu leito de morte e chamou a mulher.

Com voz rouca e já fraca, disse-lhe: - Meu bem... chegue mais perto... Eu quero... lhe fazer uma confissão!

- Não, não - respondeu a mulher. Sossegue e fique quietinho aí. Você não pode fazer esforço.

- Mas mulher - insistiu o marido. - Eu preciso morrer...em paz! Eu quero te confessar algo!

- Está bem, está bem! Pode falar!

- É o seguinte... Eu transei... com a sua irmã... com a sua mãe e...com a sua melhor amiga!

- Eu sei, eu sei - disse a mulher.- Foi por isso que eu te envenenei, meu bem...!

Moral da história: Nunca subestime uma mulher...
[Autor Desconhecido]


A banda

Na nossa vida podemos contar com algumas pessoas que são como 'A Banda'. E não me refiro aqui a uma banda qualquer, mas à canção de autoria do Chico Buarque que foi eternizada pela voz da Nara Leão.

Essas pessoas parecem estar ligadas a nós por uma sintonia mental, pois quando precisamos delas elas aparecem sem precisar de um chamado. Elas simplesmente sentem e chegam junto para proporcionar cor e alegria às nossas vidas.


A banda

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia c
alada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia es
condida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor


[Mente Hiperativa]

20 setembro 2009

Lixo midiático

Certa ocasião o Woody Allen, com toda sua propriedade, disse:

"Na Califórnia não se joga o lixo na lixeira, o convertem em programas de televisão"

Poisé, parece que o Brasil anda copiando a receita pois a coisa aqui não é tão diferente, basta ligar a televisão e conferir o programa do Gugu, Faustão, Cardinot, Márcia goldsmith, Datena, Papeiro da cinderela, Zorra total, BBB, Geraldo Brasil, A fazenda e tantos outros lixos que vemos por aqui...

Onde vamos parar?


[Mente Hiperativa]

Links:

A história da televisão Brasileira
http://www.microfone.jor.br/historiadaTV.htm

Frases de Woody Allen
http://www.pensador.info/autor/Woody_Allen/

Classificados

Continente negro, de meia-idade, bastante trabalhador, almeja justa oportunidade
para que possa se inserir no cenário político-econômico global.

Foi molestado quando criança por isso está repleto de conflitos internos
e necessita de discreta ajuda para resolver-se.

Apresenta-se acometido de um sério mal, a AIDS, em estágio avançado sim,
porém ainda reversível. Importante acrescentar que tal doença não impede
um crescimento acelerado.

Demonstra ainda um apetite notável e apesar de receber lanchinhos "puramente solidários",
tem pretensão de manter-se por si só.

Busca através desse anúncio a ajuda de seus amigos para que se levante
da rasteira histórica que sofreu. OBS: Não serão aceitas propostas de
maridos autoritários, mesmo que sejam multimilionários.


Caixa postal: 10502030 - 5
E-mail: Não tem


[Mente Hiperativa]

Links interessantes:

19 setembro 2009

E ainda dizem que somos diferentes

Será mesmo que o fato de raciocinarmos nos dá o direito de submeter os outros animais à tortura e ao sofrimento?
Será que podemos utilizá-los do modo que bem entendermos sem nos preocupar com o que sentem ou em qual condição vivem?

Que fique bem claro: Animais não são objetos!

Pode até ser verdade que a maioria deles não consegue elaborar pensamentos tão complexos quanto os nossos, mas certamente eles têm sentimentos rudimentares e sofrem sim. Precisamos refletir um pouco mais a respeito da forma como tratamos os outros seres desse planeta, precisamos aceitar que eles são tão donos do mundo quanto nós e que necessitamos deles.

O senso comum afirma que estamos fazendo um favor em criá-los e que eles precisam de nós, mas isso é uma grande ilusão antropocêntrica, pois NÓS é que nescessitamos deles (eles viveriam muito bem sozinhos). Essa idéia que temos acerca de uma ‘possível’ superioridade é assimilada desde a infância,visto que em qualquer escola primária as criança já aprendem que os derivados da vaca’ são o leite e a carne, e que o couro e os chifres são usados para fazer diversos artefatos; a ovelha ‘serve’ pra nos dar lã e carne; a galinha nos dá carne e ovos; o burro ‘foi feito para’ trabalhar e carregar peso; e o cachorro ‘deve’ nos oferecer companhia e segurança.

Dessa forma nós aprendemos desde pequenos, e tomamos como verdade, que os animais estão aqui na Terra para nos servir e nos oferecer coisas; não aprendemos, entretanto, o que deveríamos oferecê-los em troca. Isso ninguém discute ou ensina.

Apesar de tanta crítica que faço, não sou radical a ponto de achar que deveríamos viver sem qualquer associação com os animais, isso é utópico! Mas mesmo assim continuo afirmando que estamos caminhando por uma direção errada, agressiva e estúpida. É antinatural vivermos sem carne, leite ou ovos, MAS também é antinatural confinar milhares de animais num espaço que não permite sua mínima locomoção, obrigá-los a ingerir enormes quantidades de alimentos e hormônios, privá-los da reprodução e mantê-los num enorme nível de estresse. Não é natural induzir uma vaca a produzir oito vezes mais leite do que normalmente produziria, provocar-lhe inúmeros nódulos em suas tetas e reduzir sua expectativa de vida a menos de um terço do normal. Não é natural selecionar os pintinhos que deverão sobreviver e os que serão descartados na lixeira ainda com vida por que não satisfazem as condições de mercado. Não é natural que uma galinha passe a vida toda numa gaiola lotada em que não pode sequer abrir as asas, sem nunca colocar o pé na terra, que tenha o bico serrado para não matar seus semelhantes devido ao enorme estresse que passam, ou que sejam induzidas por hormônios a pôr ovos ininterruptamente. Foie Gras é um absurdo! Não é natural que se brinque em laboratórios com experimentos desnecessários às custas do sofrimento de animais como macacos, gatos, cães e ratos, que quando não vem a óbito pelo próprio experimento são então sacrificados em seguida, visto que ’não serviriam mais’ para outros experimentos.

Precisamos abrir nossos olhos e observar as consequências danosas advindas da forma errada que estamos tratando os outros animais, eles não podem reclamar diretamente a nós, mas o meio ambiente nos manda constantemente sinais dessa agressão para que possamos tomar consciência de nossos atos.

Quem já esqueceu o caso das vaca louca? Essa tal doença surgiu porque alguem inventou que seria bom dar uma farinha à base de carne e ossos de carneiro para as vacas comerem, elas desenvolveram então um tipo de encefalopatia espongiforme e por muito tempo tivemos medo que essa doença pudesse ser transmitida para os humanos através do consumo de carne bovina.

Tivemos ainda a gripe aviária, que chegou a apresentar muitos casos em humanos e despertou o pânico global. Hoje, no entanto, a moda é a gripe suína e essa pra variar tambem surgiu na indústria, dessa vez no México (bem ali no quintal dos Estados Unidos).

Não resta dúvidas de que existe uma grande manipulação de informações por trás dessas epidemias todas, tudo é um jogo de interesses principalmente por parte da indústria farmacêutica (já ouviram falar no tamiflu?). Mesmo assim, com tanto alarde, é possível que nós estejamos colhendo o fruto que um dia plantamos, a natureza manda avisos, está tudo na nossa cara e só não vê quem não quer.

Pesquise sobre as condições de criação de animais por parte da indústria e forme sua opinião, a Internet está à nossa disposição pra isso!

[Mente Hiperativa]

Links interessantes:

Simulador mostra como vivem as galinhas de granja:
http://www.animalvisuals.org/empathy/virtualbatterycage/#reference

Documentário ESPETACULAR sobre nossa relação com os animais, “Terráqueos” (Parte1):
http://www.youtube.com/watch?v=VADrTscciHA

Blogo, logo existo.

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"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana