A vida uterina- por exemplo- é bastante confortável, lá é quentinho, tem comida à vontade e nem precisa ir ao banheiro... Mas um dia você precisa sair de lá, apartir desse momento não seria nada confortável permanecer, então o fim é estritamente necessário. Assim o parto é o fim da vida intra-uterina, mas é ao mesmo tempo o início de outra vida, uma vida num mundo bem maior que o anterior. Essa é a expansão dos horizontes.
Por isso o fim é na verdade uma continuidade, e não um fim propriamente dito, o fim da escola é o começo da faculdade, o fim de um namoro é o começo de outro namoro ou então é o início do casamento, o fim de um blog é o início de outro blog mais interessante, e assim por diante.
Todos os dias finalizamos e recomeçamos, ampliamos nossas perspectivas e agregamos experiências disso tudo, quem insiste em não terminar não passa adiante, fica apenas na 'vida intra-uterina' enquanto o universo todo aguarda para ser descoberto.
[Mente Hiperativa]
2 comentários:
Enquanto os fins forem eternos recomeços, tudo fica bem...
Agora a possibilidade de finitude real é assustadora...como a morte...me arrepia só de pensar!
bj
"o fim de um blog é o início de outro blog mais interessante, e assim por diante." Gostei não...
Mas é verdade... Muitas vezes o fim é algo trágico, como sempre questiono sobre a morte... :´(
Não podemos driblá-la mas muitas coisas precisam ter fim para que outras tenham o começo, talvez bem melhor, pensemos assim. Ainda bem que os períodos mudam hein, Carlos?
(eu sem estudar... e comentando aqui...)
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