Diversos encontros extra-conjugais se seguem e eles se dão muito bem, diferente de quando eram casados, que brigavam e discutiam constantemente. Então num desses encontros eles estão conversando e o cara diz que naquela época havia alguns fatores que acabaram por desgastar a relação e provocaram o fim do matrimônio, mas que hoje aqueles fatores já não existem mais e portanto a relação, agora, teria tudo pra dar certo. Ele encerra o diálogo com uma frase de efeito que martelou na minha cabeça por semanas:
"Se metade das pessoas que se divorciam voltassem dez anos depois, os problemas delas estariam resolvidos."Dessa forma ele quis colocar que encontrara a pessoa certa, mas no momento errado de sua vida; e que agora, dez anos depois, seria o momento certo para investir na relação. A partir daí fiquei pensando...
Será que existe mesmo A pessoa certa e O momento certo?
Partindo do pressuposto de que isso é verdade, será que se você encontrar a pessoa certa no momento errado haverá outra chance depois?
Ou será que nós mesmos é que 'criamos' a pessoa certa e o momento certo?
[Mente Hiperativa]
2 comentários:
Acredito que não há pessoa certa nem momento certo. Nós quem traçamos boa parte dos nossos caminhos e seguimos nossas escolhas. Talvez o filme distorcie um pouco no que concerne à realidade no sentido de que não se pode livrar-se dos problemas o tempo inteiro, fato que o divórcio tenha resolvido. Sentir algo por alguém e aprender com ele é algo que leva tempo. Nem tudo dá certo, mas depende do casal lutar por aquilo que dizem sentir um pelo outro.
Ou talvez o filme não tenha distorcido, mas somente mostrado a visão do diretor, neh... =D
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