em seqüência e prioridades
descartei amores duvidosos,
amores feitos de promessas
camuflados sob o manto do amanhã
que nunca acontece por medo, covardia,
comodismo, insegurança
ou... sei lá.
Não quero mais enigmas
que devoram minhas expectativas
nem a face enrugada da tristeza
refletida no meu espelho.
Quero recriar a canção da minha vida
em notas de alegria e resgatar o projeto original
da menina que era feliz e sabia.
Hoje eu disse adeus às promessas construídas em séries
e abandonei as utopias feitas em cerâmica que trincaram.
Não mais emprestarei minha alma a moldes disformes
nem usarei as lágrimas para umedecer o barro sem arte.
Não quero o martírio de um paraíso do outro lado do muro
nem o mapa para que eu siga pistas de potencial vitória
Quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão
e o amor presente fazendo bagunça no meu coração.
"Decisão", de Lady Foppa
[Mente Hiperativa]
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