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12 abril 2010

Amigo oculto

O poeta Carlos Drummond Andrade, no poema “A Incapacidade de ser Verdadeiro”, diz que as crianças são um caso de poesia, ou seja, vivem em seu universo paralelo, e é aí que entram os amigos imaginários...

Durante a fase conhecida por primeira infância é comum as crianças criarem um amigo imaginário, que pode ser invisível ou personificado através de um objeto. Assim, a criança passa a conversar sozinha ou com um ursinho de pelúcia, por exemplo , tratando-o como gente, almoçando com ele à mesa e principalmente conversando com ele; divindo seus medos, utilizando o 'amigo' como uma válvula de escape perante a realidade.

Segundo os psicólogos essa experiência é perfeitamente normal por volta dos 2 aos 7 anos, os amigos imaginários parecem uma ótima ferramenta para a criança compreender mudanças e aprender a lidar com seus sentimentos; os pais devem portanto encarar com naturalidade, mas não estimular a fantasia a ponto do filho passar a interagir somente com o amigo invisível e seu mundo imaginário.

Assisti a um filme muito interessante chamado "amigo oculto", em que a Emily cria um amigo imaginário chamado Charlie. À princípio seu pai, interpretado por Robert de Niro, compreende a atitude da filha e acredita ser uma reação ao fato dela ter perdido a mãe recentemente de uma forma bastante trágica. A sua tranquilidade e paz acabam a partir do momento em que a menina começa a viver um pesadelo constante que a persegue e faz ela agir de uma forma bastante assustadora. Nem mesmo seu pai é capaz de deter o tal amigo imaginário, o Charlie. Como todo bom filme de suspense, as coisas não são tão simples quanto aparentam ser, na verdade Charlie talvez não seja tão imaginário assim... O final é surpreendete, mas só assistindo pra saber, muito bom!

[Mente Hiperativa]

3 comentários:

Hugo Otávio disse...

Bora emprestar o filme, né?
Sei não...

Mente Hiperativa disse...

E eu tenho uma locadora por acaso é? Sabia disso não...

Além disso você nem ia gostar do filme, o final é realista, ou seja, um pouco cruel e nem tanto feliz quanto você gosta.

Bem-vindo à realidade, Hugo, aqui os finais nem sempre são "felizes para sempre", como nos contos de fadas.

Hugo Otávio disse...

Beleza!
Tá aprendendo que as pessoas não voltam para ler os Re-comentários...
Mas, pode me emprestar que estou disposto a variar o "the happy end"...

Blogo, logo existo.

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"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana