Além disso, não seria melhor que o governo melhorasse o ensino das línguas inglesa e espanhola (que é bastante deficiente mesmo em escolas particulares)? Ou talvez ampliasse o currículo ensinando Francês, Alemão... Línguas que podem enriquecer o currículo do estudante, estimulá-lo a buscar um curso fora do país, uma viagem, enfim, conhecer outras culturas e ampliar suas oportunidades.
Além do esperanto outras disciplinas propostas são música, xadrez, astrologia, direitos humanos, educação no trânsito e outras.
[Mente Hiperativa]
10 comentários:
Senna, o que me deixa indignado não é nem a aplicação de disciplinas "desnecessárias". Afinal cada um aplica seu talento naquilo que melhor lhe convir, mas sim o fato de você ser "obrigado" a estudar disciplinas as quais você não vai fazer uso algum na profissão que escolheu. Digo, em países "pseudo desenvolvidos" os alunos tem a opção de estudar as disciplinas básicas e conseqüentemente necessárias e aquelas às quais vai fazer melhor proveito na profissão que escolheu (opcionais). Fica parecendo coisa de maluco revolucionário ou mesmo de quem não gosta de estudar. Mas eu mesmo não sei como vou fazer uso de certas leis de física na profissão que escolhi, tampouco onde todos os elementos da tabela periódico vão decidir minha carreira?
Bem, talvez eu esteja errado, talvez não...Mas o que de fato deve ser levado à sério é o fato de que o governo podia aplicar maiores esforços em outras coisas no que diz respeito à educação.
Bem, eu enquanto estudei, fiz teatro, dança, handball e a escola ainda oferecia diversas outras atividades, xadrez, "banda marcial" etc. Acho que fui muito sortudo, mas todas as escolas pelas quais eu passei tinham um bom preparo (tanto as particulares como as públicas). Então acho que essas atividades extracurriculares deviam ficar à cargo da própria escola (como muitas já o fazem) e o governo bem, o governo podia começar a realmente voltar os olhos pra coisas mais decisivas e relevantes!
Abrç.
Han!!!!!!!!! Fala sério!
Não vemos o gás oxigênio. Mas isso significa que ele não existe?
Eu conheço centenas de pessoas que falam Esperanto. Sou assinante da revista "Esperanto" da Associação Universal, Roterdamm, Holanda, revista esta que existe há cem anos e é lida em 120 países. Conheço vários blogues, vários sites de Esperanto (http://kiberio.com/). Já ensinei a língua na Europa (Hungria, Polônia, Dinamarca, Espanha, e outros países), mantenho correspondência com vários falantes da língua. Enfim, o que mais vale é a utilidade da língua como veículo de comunicação. Espero que ela seja aprovada como língua optativa no Brasil mas, que não será pioneiro nisso, pois ela já é oficializada em vários países. Nosso país só consegue ser 1ª lugar em futebol e carnaval. É uma pena! É por ter um povo sem visão que temos esses governantes que aí estão. Visitem a petição e vejam os falantes da língua em vários países: http://www.thepetitionsite.com/1/esperanto-parolantoj-en-la-mondo/. Quando a gente não conhece um assunto é melhor ficar calado. Aristóphio Alves Filho - Prof. de Quimica, Biologia e Esperanto. http://esperantomaceio.blogspot.com/
Primeiro de tudo que eu não falei em momento algum que o Esperanto não existe, se você entendeu isso então pode reler o texto.
De qualquer forma é bom saber que existem revistas e blogs sobre o Esperanto (também deve haver sobre a língua Tupi e o dialeto Banto), mas pra mim ela continua sendo uma lingua de pouca utilização, claro que posso estar errado na minha ignorancia... Mas é o que penso e vejo.
Não quero com isso diminuir o valor dela, inclusive acho a proposta legal, unir povos, etnias, países numa só lingua, onde todo mundo possa conversar sem que aja tanta dificuldade. A idéia é boa, só acho um pouco utópica.
Enfim, nada contra o Esperanto, mas acho que não adianta ensiná-lo quando não se tem um bom ensino de base. De que adianta ensinar Esperanto se o aluno não sabe nem falar Inglês, muitas vezes não sabe nem o próprio Português, sua língua materna? De que adianta enche-lo de atividades extracurriculares se o ensino de matemática, física e outras matérias BÁSICAS não presta? É POR ISSO QUE O POVO NÃO TEM VISÃO E ESSES GOVERNANTES ESTÃO AÍ, não adianta querer copiar o que é "oficial em diversos países" se não adequarmos antes à NOSSA realidade, não adianta tentar consturir uma casa pelo telhado mascarando a realidade de um ensino ineficaz. Penso que primeiro deveria vir o essencial, o básico, DEPOIS a gente pensa no complementar, que não é nada supérfluo -muito pelo contrário- é necessário.
Quanto ao número de pessoas que você conhece que falam Esperanto não é de se admirar, visto que és professor da língua (e isso me parece tão óbvio quanto a existência do oxigênio). Traçando um paralelo, imagina agora quantas notas de cem dólares já passaram pelas mãos de Bill Gates, agora imagina quantas passaram pela minha ou pela dos outros leitores, se juntarmos todas essas não chega a um décimo das notas dele. Se juntarmos todas as pessoas que os outros leitores (que não sejam professores de Esperanto) conhecem que falam a língua certamente não chegará a um décimo das que você conhece. Além do mais, o Mandarim é falado por cerca de um MILHÃO de pessoas (o dobro das que falam inglês), o que não a torna uma língua popular e tão importante.
E já que você foi grosseiro ao sugerir que eu deveria ficar calado ao falar de um assunto que não domino, eu te digo que as pessoas que o fazem se tornam excelência NUM assunto, e COMPLETOS IGNORANTES em todo o resto. Por isso acredito que não devo me calar não, devo expor minha opinião, discutí-la, argumentar e ouvir, mudar de opinião se achar necessário, ou mantê-la. Se eu fosse falar somente sobre o que eu tenho pleno conhecimento eu não falaria sobre nada, afinal por mais que saibamos de muita coisa isso não constitui um pingo no oceano. Tenho certeza que até você que é 'professor de Esperanto' e de fato CONHECE a língua, ainda tem muito a aprender sobre ela.
Por fim me desculpe se você não gostou do que eu disse, mas nem sempre vão nos dizer somente o que gostarímos de ouvir, e quase nunca as pessoas vão ter o mesmo entendimento que nós temos sobre um determinado assunto. Agradeço a discordância, certamente irá me acrescentar algo.
Bem, acredito que o amigo de Maceió não foi bem entendido. As vezes quanto o assunto que rege nossas vidas é desafiado e as vezes até ridicularizado (não estou dizendo que o senhor fez isso) temos certas reações como a dele.
Meu nome é Lauro Mattesson, sou filho de pai americano (USA) e mãe brasileira (mineira uái), também sou professor de língua e missionário redentorista (missionário católico).
Concordo com o senhor Mente Hiperativa em partes, discordo de outras, mas todos temos esse direito não é?
Hoje estou afastado por motivos de saúde de minhas atividades de professor, amo idiomas e sempre fui muito interessado por eles, desde minha tenra infância convivi com duas línguas, o inglês e o português, de tal modo que posso vos dizer que ambas são minhas línguas maternas, creio e vejo que todas as línguas carregam em si muito da cultura do povos que as falam, esse não é o caso do esperanto;
Conheci o esperanto quando eu tinha 18 para 19 anos em uma palestra aqui na cidade de Sorocaba - SP, como muitas pessoas eu desconhecia esse idioma e achava que não pudesse existir nada parecido, pensei no começo que fosse apenas mais uma utopia, mais um engôdo para se ganhar dinheiro (sabe aqueles cursos que você ganha e tem que comprar o material, mas o material é 20 vezes o preço normal e você acaba pagando o curso do mesmo jeito?), bem felizmente não era, realmente o esperanto é muito funcional, aprendi o idioma quase que no mesmo mês, achei muito simples e que o custo benefício seria mínimo; eu estava redondamente enganado, o idioma é simples mesmo mas o custo benefício foi assustadoramente incrível. Eu desenvolvi uma metodologia racional e hoje com ajuda dessa metodologia falo mais de 10 idiomas.
Creio que o esperanto possa ajudar nossos alunos do ensino médio a desenvolverem seu pensamento lógico quando o assunto for idiomas, creio que esses alunos podem ser muito beneficiados com o uso o aprendizado do esperanto;
Desde já agradeço pela atenção e peço se possível for para lerem esse artigo do professor Pedro Cavalheiro, http://culturoscopio.blogspot.com/2010/02/pesquisas-cientificas-sobre-o-valor.html
Lauro Mattesson
Pra mim não resta dúvida da inportância do aprendizado de uma língua -ou qualquer outra atividade-, tenho certeza de que isso irá sempre acrescentar ao estudante um pouco de cultura, conhecimento, aprendizado.
No seu caso você utilizou o Esperanto como Base pra aprender outras 10 línguas, e antes mesmo do Esperanto você já dominava com fluência o Inglês e o Português (presumo que seja 'com fluência' visto que são suas linguas maternas). Então você é o exemplo vivo do que digo, que precisamos primeiro investir na base, pra depois poder rechear a nossa mente de acessórios, acessórios esses tão úteis na nossa vida.
Quanto ao Aristóphio não ter sido bem compreendido, acho que às vezes algums pessoas são um pouco intolerantes e impositivas, querem que sua verdade seja aceita pelos outros de qualquer maneira; mas a verdade é uma interpretação pessoal e íntima da realidade que sofre influência de diversos fatores sociais, históricos, emocionais e até genéticos. Dessa forma se ele utiliza o Esperanto cotidianamente isso não quer dizer que pra todo mundo ela seja uma língua tão comum e importante. Cada um tem sua verdade...
De qualquer forma esse blog é um espaço de discussão (no sentido de dialogar, claro) em que TODAS as pessoas são livres sim pra concordar ou discordar, afinal quem sou eu pra deter verdades absolutas se nem mesmo elas existem?
Como disse Augusto Cury, num de seus livros:
"Quem crê que seus pensamentos são verdades absolutas está preparado pra ser Deus, e não um ser humano".
Então fique a vontade pra falar =D
Agradeço o comentário.
Gostei do seu bolg!
No entanto queria passar alguns dados para você refletir.
O Esperanto realmente antes do aparecimento da Internet enfrentava uma dificuldade muito grande. Após a Internet ele explodiu!! É um fenômeno muito recente e relembra a questão do LINUX! Muitas pessoas sentirama necessidade de uma lingua ponte para usar na internet, e algumas (4 milhões) não se sentiram confortáveis com o Inglês! Hoje o Esperanto estas em 22 lugar na wikippedia (veja a estatísticas de artigos por língua) o Português esta em 9, são três mil linguas no mundo. Na China ja se ensina Esperanto em 70% das universidades, na Hungria no ensino médio e 50.000 pessoas já fizeram vestibular em Esperanto (alías o mais procurado). O Esperanto faz parrte do quadro de referências de línguas da União Européia, um certificado nível C1 em Esperanto da direito a pessoa arranjer emprego na Europa. Em San Marino existe doutorado só utilizando o Esperanto. Poderia continuar com estes dados durante horas, mas acho que ja deu pra dar uma dica de algo mais existe!
Portanto acho que não podemos dizer que é mais uma utopia , não é?
Abraços!
Luis Guilherme Jardim
Poisé realmente são números interessantes, mas tratam da realidade de países como a Hungria, a China e San Marino... Que tem um bom ensino básico e que realmente têm expressividade na língua que tratamos aqui.
Mas e no Brasil?
Você quer me convencer de que aqui é a mesma situação?
Pra Mim esses números não provam isso.
Novamente não estou querendo desmerecer o valor da língua, mas não posso aceitar que ela seja tão expressiva por aqui. E um dia pode até vir a ser, nada impede que ela cresca, como você mesmo disse ela vem se expandindo bastante com o apoio da Internet, e não é de se admirar visto que sua proposta de unir povos e línguas é muito boa.
Em momento algum pretendi ofendê-lo. Pauto minha vida na frase: "Não vá o sapateiro além de suas sandálias" e também na famosa: "Só eu sei que nada sei". Desta forma, quando não conheço um assunto, que são muitíssimos, procuro me calar e ouvir os que sabem, passo a pesquisar se houver interesse, e evito comentários sarcásticos sobre o que não conheço. Nem nas entrelinhas estou chamando alguém de ignorante, pois se assim fosse, também eu sou ignorante em muitos assuntos, mesmo em Química, Biologia e Esperanto, disciplinas a que me dedico há vários anos. Apenas procuro difundir o que sei e gosto de compartilhar com os outros. Não imponho a ninguém o estudo da língua mas, professor tem a mania de querer ensinar. Me desculpe se minha indignação ao preconceito que a língua sofre por parte de muitos, pareceu como ofensa. Desejo sucessos ao interessante blog "Mente Hiperativa".
(Koran dankon al niaj amikoj Lauro kaj Luis Guilherme pro la inteligentaj komentoj. Akceptu miajn sincerajn salutojn! Amike kaj frate! Aristóphio Alves Filho.
Bem, acho que já justifiquei minha opinião nos inúmeros comentários logo acima, só quero acrescentar que quando eu não conheço um assunto eu não me calo diante dele não, eu falo mesmo que seja o pouco que sei, pra ser confrontado, pra aprender, pra ser discordado (ou não).
Penso que ficar calado diante do desconhecido é se resignar à própria ignorância. Então se eu falo de uma coisa mesmo a conhecendo pouco é porque tenho esperança de aprender e crescer, não me importo que não me entendam ou que não concordem comigo, às vezes é até bom que discordem, assim aprimoro minha argumentação e busco conhecer mais sobre o assunto.
No fim das contas aprendo, posso mudar de opinião a resppeito ou apenas me certificar de que estava certo, mas pelo menos não fico calado, achando que sei de alguma coisa, sem saber.
Agradeço os votos.
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