Cada cérebro tem sua configuração própria, cada um desenvolve determinadas áreas corticais em detrimento de outras, é assim que funciona. Por isso cada pessoa apresenta habilidades e aptidões específicas, assim como deficiências e dificuldades também. Ninguém é bom em tudo, mas todo mundo é bom em alguma coisa.
Um bom exemplo disso são as crianças autistas, que apesar da dificuldade de interação social podem ser brilhantes em áreas de cálculo e informática. Forçar o desenvolvimento de habilidades relacionadas com a comunicação pode provocar a retração de suas potencialidades. Assim como os portadores de autismo, qualquer um de nós também tem seus pontos fortes e fracos.
Sabendo disso, minha teoria do cérebro perfeito perde completamente a viabilidade, passando a ser não somente improvável, mas também indesejável!
Um cérebro perfeito seria mediano em tudo, não teria aptidão ou talento específico pra nada; não teria nenhum déficit, é verdade, mas também nenhum superávit. Que bom que somos imperfeitos, então, cheios de limitações...
[Mente Hiperativa]
Um comentário:
Mais uma vez você, com essas reflexões tão tranquilizadoras para mim. Canto aconchegante esse seu.
De fato, que bom não sermos perfeitos.
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