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28 janeiro 2011

A saudade de Vitória


A saudade de Vitória

Leia antes a primeira parte:

Vitória do marinheiro



Aquele marinheiro era mesmo muito diferente dos outros caras que Vitória havia conhecido. Como pôde aparecer num dia e no outro embarcar num cruzeiro por seis meses? Como pôde deixá-la assim? Nenhum outro cara havia a deixado, nenhum conseguiu fazer com que ela sentisse sua falta. Só esse tal marinheiro.


Realmente ele era diferente dos outros, Vitória não tinha a menor dúvida, ele simplesmente NÃO fez tudo que os outros caras faziam como mandar flores e ligar no dia seguinte e ainda assim -e talvez justamente por isso- ela se apaixonou por ele.

Onde estava esse tempo todo? Por que não apareceu um pouco antes?

Bem... Talvez se tivesse aparecido um pouco antes teria sido só mais um a lhe telefonar e mandar flores. Pensando bem talvez a dificuldade de concretizar aquele amor é que o tornou tão especial além, é claro, do seu jeito desajeitado, o que pra Vitória era um charme.

Foi difícil se despedir dele e deixá-lo seguir mar adentro, mas ela não poderia impedi-lo. Seu consolo foi poder lembrar-se daquela noite em que passaram juntos, abraçadinhos.

Logo que o marinheiro partiu Vitória pensava nele todos os dias, toda hora e não conseguia nem olhar pra qualquer garoto. Eles se falavam com pouca frequência, pelas próprias dificuldades impostas pelo cruzeiro marítimo, mas não deixavam de trocar emails e, quando possível, ligações telefônicas.

O tempo passa e Vitória volta a sair com as amigas, vai pra balada, paquera os garotos e até fica com alguns, ok, ela não é de ferro, e são 6 meses. Mas ela percebe que nenhuma companhia é como a do marinheiro, nenhum é divertido como ele. Ela cansa das pessoas, e volta a se apegar somente ao seu marinheiro, ela já contava os dias para sua volta.

No navio, o marinheiro trabalhava demais e tinha pouco tempo pra pensar na sua amada que deixara pra trás, só quando chegava na sua cabine, exausto. Ele olhava o presente que ela deu pra acompanhá-lo durante a viagem, uma espécie de amuleto para protegê-lo, e se lembrava dela. Não conseguia ainda entender como as coisas ocorreram de forma tão rápida, apenas uma noite e parecia que ele a conhecia há anos.

Será o amor?


[Mente Hiperativa]

3 comentários:

Isabela Villares disse...

Acho que eles se conhecem de alguma vida passada... rs.

Flor de Lótus disse...

Oi,MH!Desculpa o sumiço, acabei me perdendo daqui,nossas as últimas semanas foram bem corridas e aos poucos estou tentando colocar as visitas em dia e visitar os bons e velhos amigos.
Hum será que é amor?Tomara que si me que o destino seja camarada com eles...
Beijos

Marcinho disse...

Tbm acho que eles se conhecem de outras vidas :D e agora que o marinheiro voltou pra ficar...qual será o desfecho?

Blogo, logo existo.

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"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana