As palavras me anegam
Forçando compreendê-las
Nas páginas que agregam
Eu entrego... E me nego
Aos sinais que cegam.
Leio os versos transcritos
Nas linhas do teu corpo
Em parágrafos infinitos
Eu paro... E me deparo
Com sentidos aflitos.
Os segredos das verdades
Estão ocultos entrelinhas
De tuas tórridas vontades
Eu folheio... E me alheio
Das minhas fugacidades.
Neste teu livro de afeitos
Escrevo-me como distinto
Por ser lido com defeitos
Eu desato... E me ato
Aos descritos perfeitos.
Subscrevo a tua história
Impelido pelo meu ler
Denotado em tua memória
Eu satisfaço... E me faço
Em medida notória.
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Roubei daqui:
http://hbrayan.blogspot.com/
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O cara é um poeta!
[Mente Hiperativa]
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