AGONIA
As paredes continuavam brancas. E o sangue interno vazava, lentamente, pelos seus poros, desenhando na pele caminhos tortuosos. A epiderme se manchava. A alma resistente persistia em ficar. Mas o que era interno se exteriorizava e se esvaziava. O corpo encarnado tornava-se imóvel, afogado em si.
E as paredes continuam brancas.
E as paredes continuam brancas.
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FATALIDADE
Os olhos se fecharam. Um último suspiro e pronto: lá estava um corpo estendido de braços abertos, pernas abertas, peito descoberto, boca aberta e um ruído medonho, não deixando ninguém em paz.
Madrugada infernal.
Madrugada infernal.
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5 comentários:
O sangue mancha.
As paredes se recusam.
Adorei... Kafkiano!!!!!!
Gostei dos contos. O autor brinca com o texto, nos leva a pensar uma coisa e com a figura destroi toda a informação já processada em nós... Muito BOM!!!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Também sei ser piasista
Valeu!
Um abraço!
Em tempo: piadista
rs...assustei...
Odeio dentista, só pra constar rs
bj
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