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12 junho 2010

Pra que serve uma gravata mesmo?


Outro dia me fiz essa pergunta... Pra que serve uma gravata mesmo, além de apertar nosso pescoço o dia todo?

A gravata foi inventada, penso eu, com o intuito de conscientizar as pessoas que a utilizam de que ele ele precisa sofrer o dia todo, que ele tem que trabalhar e não pode relaxar um minuto do dia sequer. É como uma coleira que seu patrão enfiou em você e só vai sair no fim do dia.

Sendo assim, então esqueça tudo e trabalhe, pois somente no final do dia é que você poderá usufruir do bem-estar de chegar em casa e afrouxar o nó da gravatá, relaxar, sentir-se livre finalmente.

Talvez a gravata cumpra bem o seu papel de manter o indivíduo no eixo, tenso, produtivo, empenhado, trabalhando. Afinal quem conseguiria relaxar com um troço apertando seu pescoço o dia todo?!

Mas também a gravata acaba exercendo outro papel, que talvez não tenha sido pensado na ocasião que foi criada, ela nos faz perceber o valor da liberdade. Parece contraditório associar liberdade ao uso da gravata?

Mas não é. É perfeitamente coerente que uma pessoa que passa o dia amarrada saiba dar bem mais valor à liberdade do que aquela que já é livre o dia todo; não há melhor maneira de dar valor a uma coisa do que ter sido privado dela em algum momento.

Talvez você nunca soubesse o doce sabor da liberdade se não tivesse antes experimentado o amargo gosto de sua privação, pois muitas vezes não podemos sentir falta de uma coisa que nunca deixamos de ter.

Pense nisso. Não pense tanto nas gravatas, mas pense na idéia.

[Mente Hiperativa]

Um comentário:

Hugo Otávio disse...

Ótimo!
Se bem que a gravata às vezes dá um certo charme hehehe...
Mas que aperta, aperta.
Sou mais sem ela pois me sinto completamente livre e solto huauhauhahuaa
:P

Blogo, logo existo.

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"... E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

Mário Quintana